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O ensino de ofícios industriais e manufatureiros passou a ser defendido como um dos meios de integração do proletariado na sociedade moderna, durante as primeiras décadas do Brasil republicano. As escolas profissionais buscaram os jovens que tivessem vocação e aptidão para os ofícios manuais. Passou-se à aprendizagem sistemática (ao taylorismo), em substituição à aprendizagem espontânea (como o artesanato). O autor analisa as iniciativas públicas e privadas, confessionais e laicas de criação de instituições de ensino de ofícios, incluindo as que prepararam o caminho para as atuais. Entre elas, as escolas ferroviárias paulistas, nas quais se encontram os antecedentes do Senai; e as escolas federais de aprendizes artífices, matrizes dos atuais Cefets.
\"A História da Educação em Debate\", apresenta cinco temas, motivos de reflexões e estudos de docentes comprometidos com o ensino e a pesquisa: Estudos comparados. Profissão docente. Infância. Família e Igreja, Questões cruciais para a área - não só em relação ao Brasil, como também, em alguns casos, a Portugal – são aprofundadas no decorrer das quatro partes em que se divide este livro: Intervenções educacionais e infância tutelada na Primeira República”, “A profissão docente no Rio de Janeiro do século XIX”, “Igreja, escola e família durante os anos 1920-1950” e “Estudos comparados e História da Educação”.
Os impressos, sobretudo as revistas, tornaram-se fontes privilegiadas e objeto de estudos no campo da História da Educação, desde a década de 1980. Os trabalhos que se debruçam sobre os periódicos permitem investigar as questões da Educação de uma maneira bastante peculiar. O trabalho com as revistas e suas múltiplas possibilidades tem permitido ao campo educacional rever velhas questões e também constituir novos horizontes, problemas e abordagens. Ao reunir pesquisadores que tem desenvolvido trabalhos com e a partir de revistas, investindo em documentação inédita e novas perspectivas, este livro tematiza aspectos cruciais da História da Educação e da Pedagogia, ancorado no...
A experiência do Rotas de Fuga -- Exploração sexual: a experiência de Santos - SP -- Violência institucional: a experiência educativa da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo - SP -- Adolescentes em conflito com a lei: o Prêmio Socioeducando. Aborda a violência contra crianças e adolescentes no Brasil sob uma perspectiva global. Estuda o conceito de violência e suas formas. Traz dados sobre a situação social da infância e da adolescência no Brasil. Apresenta experiências realizadas no país no combate a violências específicas e inclui recomendações básicas para o combate e redução da violência contra crianças e adolescentes.
Michel Foucault, em A Vida dos Homens Infames, reconhece existências ordinárias e vidas únicas que foram arquivadas nos acervos franceses. Ele extrai discursos e práticas desses documentos, revelando as histórias de pessoas cujas vidas foram documentadas apenas por terem cruzado caminhos com o poder. Ele efetua uma espécie de "coletânea de experiências de vida". Este livro, fundamentado em conceitos foucaultianos, propôs-se a cartografar fragmentos das vidas de crianças negras presentes em documentos judiciais e entender esses registros, seus discursos e posições, e quais olhares e tratativas o poderio local lançava para administrar vidas e corpos daquelas crianças. Procurou-se...
Este livro resulta de uma ampla pesquisa acerca do universo no qual as crianças e os adolescentes socialmente marginalizados estiveram inscritos durante a Primeira República. O título alude à visão dos contemporâneos de que a infância pobre, se assistida e instruída, poderia ser "moldada para o bem". Ou seja, essas crianças, quando educadas e inscritas no mercado de trabalho, representavam o "futuro da nação". Nesse sentido, caberia a elas a agenda da assistência e representações positivas. Em contrapartida, quando abandonadas e jogadas à própria sorte, eram concebidas como futuros delinquentes, constituindo-se em ameaças para a sociedade e em obstáculos para o "progresso d...
Enfocando práticas de escrita e letramento dos pobres, daqueles que sempre consideramos excluídos do mundo culto, Cartografias da Cidade (In)Visível delineia um quadro renovado. Enveredando por abordagens novas, o livro mostra como alguns que, tidos como excepcionais, pois de origem popular e negros, produziam a escrita educada dos romances, poesias ou artigos de jornal - como Machado de Assis e Lima Barreto - eram também produtos do sistema escolar do Império, menos excludente do que supomos. A maioria, no entanto, se inseria no universo escrito pelas bordas, por meio de formas de letramento que costumamos chamar de incompletas, mas que se revelam como estratégias de inclusão significativas. Recuperar a participação de escravos, libertos e livres no mundo fechado da alta cultura e da escrita nos permite superar mais uma barreira que, por muito tempo, antepôs aqueles que tiveram o privilégio de fazer a história - de narrá-la segundo seus pontos de vista - aos que, aparentemente, apenas a tinham sofrido!
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A Série Fontes (2ª fase) é uma publicação da Faculdade de Filosofia Ciências -Unesp/Marilia e tem por objetivo a publicação de obras de referência com natureza de índices, inventários, repertórios e bibliografias especializadas, visando a abreviar o encontro entre pesquisador e material documental e estimular a produção de pesquisas originais no âmbito da educação e da cultura brasileiras. Já faz quase duas décadas que lrma Rizzini dedica sua inteligência, seus esforços, suas pesquisas na tarefa - quase uma missão - de resgatar a história recente da criança brasileira. Nesse labor sem tréguas, Rizzini, juntamente com sua irmã Irene, tem visitado arquivos, biblioteca...