You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Este trabalho analisa as articulações entre a expansão do ensino e do mercado editorial na cidade do Rio de Janeiro entre 1870 e 1924, a partir de livros didáticos de História do Brasil. Através de fontes variadas, tais como os próprios livros didáticos, catálogos e almanaques de editoras, programas de ensino, anúncios, periódicos e memórias, este estudo busca compreender as mudanças e permanências na produção de livros didáticos de História do Brasil no bojo da popularização da cultura letrada e da ampliação de públicos leitores na cidade. Procura acompanhar as ações dos sujeitos envolvidos nesse processo – autores, livreiros, editores e professores – em busca de suas motivações e dos múltiplos significados envolvidos nas experiências de vulgarização do conhecimento histórico através de manuais didáticos e da ampliação do ensino formal. O livro tece uma reflexão sobre a relação entre o ensino de história e memórias; a partir das distintas experiências de homens, mulheres e crianças, sendo possível dar visibilidade a outras memórias em torno da construção da história do Brasil ensinada nos manuais didáticos.
Os impressos, sobretudo as revistas, tornaram-se fontes privilegiadas e objeto de estudos no campo da História da Educação, desde a década de 1980. Os trabalhos que se debruçam sobre os periódicos permitem investigar as questões da Educação de uma maneira bastante peculiar. O trabalho com as revistas e suas múltiplas possibilidades tem permitido ao campo educacional rever velhas questões e também constituir novos horizontes, problemas e abordagens. Ao reunir pesquisadores que tem desenvolvido trabalhos com e a partir de revistas, investindo em documentação inédita e novas perspectivas, este livro tematiza aspectos cruciais da História da Educação e da Pedagogia, ancorado no...
Os processos de instrução, escolarização e formação das populações, assim como a produção de um conjunto de narrativas em disputa sobre histórias e memórias da Independência, em épocas e cenários distintos, constituem os eixos centrais nos quatorze artigos do livro. A primeira parte da obra, intitulada “O processo (in)acabado da emancipação”, apresenta seis trabalhos que instituem um conjunto multifacetado de fontes documentais, com o intuito de pensar os processos inconclusos da Independência e seus rebatimentos na produção de distintas histórias, memórias e projetos de nação. Já na segunda parte, “O dever de (des)lembrar”, oito artigos revisitam momentos históricos distintos dos atos, festejos e produções em torno das comemorações e lembranças da independência política do país. A educação e a formação do povo e da nação são os eixos primordiais dessa coletânea, que contribui, de forma original, para os debates contemporâneos da historiografia nacional.
Em A inspeção no Paraná e sua teia de ações no processo do ensino (1854-1883), o leitor circula pela província paranaense por meio da organização da inspeção da instrução pública, iniciando em 19 de dezembro de 1853, ano em que ocorre oficialmente a emancipação do Paraná como comarca da província de São Paulo. Tem-se nesse início a manutenção de uma estrutura de organização da inspeção que ainda é próxima da efetuada na província de São Paulo, com as comissões de inspeção. Em 20 de setembro de 1854, Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá, morador da freguesia de Palmeira, advogado formado na Faculdade de Pernambuco, homem de viagens internacionais e deputado, fo...
Si la prensa de intereses generales es una"invención"útil de la Ilustración en el siglo XVIII, la prensa pedagógica de los profesores nace y comienza a ser parte activa del amplio colectivo de docentes que se configura como profesión, de diferentes niveles, en el nacimiento y posterior desarrollo del sistema educativo en el siglo XIX, pero que continúa mostrando vitalidad durante todo el siglo XX, y lo que va del siglo XXI. Bien es cierto que van cambiando algunos contenidos de las revistas de los profesores, y sobre todo los formatos, del papel al digital, aunque no siempre sea deseable una anulación plena de un tipo de soporte sobre el otro. La prensa pedagógica de los profesores r...
None
A emergência da escola, o modo como surgiu e se constituiu o modelo escolar que se tornou dominante nos últimos 150 anos, é o problema central deste livro. Trata-se de uma reflexão útil e necessária para os dias de hoje, quando a escola vive em situação crítica, de emergência, seja pela incapacidade de cumprir a promessa de ofertar uma educação de qualidade a todas as crianças, seja pela inevitabilidade da sua transformação. Nos próximos tempos vamos assistir a uma mudança da forma da escola: a sua metamorfose. Para compreendermos esse processo, precisamos de um olhar histórico, como aquele que, brilhantemente, José G. Gondra nos apresenta. Educadores, professores, formadores, gestores, licenciandos e todos aqueles que se interessam pela educação encontram neste livro uma base sólida para pensarem o passado e, assim, projetarem o futuro da instituição escolar.
Alcohol use disorder (AUD) is a significant global health burden. Globally alcohol misuse is the fifth leading risk factor for premature death and disability, and accounts for ~3.3 million deaths annually. Chronic alcohol use deleteriously affects both normal behavior (e.g., depression, anxiety, and alcohol craving) and physiology (e.g., oxidative stress, intestinal hyperpermeability, immune dysfunction, and organ damage). Both heavy and binge drinking patterns alter immune frequencies, compromise immune cell function, resulting in increased morbidity and mortality. Alcohol misuse can damage barrier functions in vital organs such as the lungs, gut, increase susceptibility to both bacterial a...
Enfocando práticas de escrita e letramento dos pobres, daqueles que sempre consideramos excluídos do mundo culto, Cartografias da Cidade (In)Visível delineia um quadro renovado. Enveredando por abordagens novas, o livro mostra como alguns que, tidos como excepcionais, pois de origem popular e negros, produziam a escrita educada dos romances, poesias ou artigos de jornal - como Machado de Assis e Lima Barreto - eram também produtos do sistema escolar do Império, menos excludente do que supomos. A maioria, no entanto, se inseria no universo escrito pelas bordas, por meio de formas de letramento que costumamos chamar de incompletas, mas que se revelam como estratégias de inclusão significativas. Recuperar a participação de escravos, libertos e livres no mundo fechado da alta cultura e da escrita nos permite superar mais uma barreira que, por muito tempo, antepôs aqueles que tiveram o privilégio de fazer a história - de narrá-la segundo seus pontos de vista - aos que, aparentemente, apenas a tinham sofrido!