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Esta publicação, organizada pelo GEPTESC, registrado na UNESPAR, campus Paranavaí, representa um ato de resistência em relação à atual conjuntura vivenciada. O momento tem sido marcado por uma série de retrocessos no trabalho e no campo da ciência, da universidade e do ensino público e gratuito, o que tem representado no cotidiano de estudantes, trabalhadores e trabalhadoras um duro golpe. Nesse sentido, concebe-se que é imprescindível auxiliar em uma produção de conhecimento que contribua no desvelamento desse processo social. O GEPTESC lançou-se, assim, à tarefa coletiva de realizar análises que levam em consideração os aspectos econômicos que fundam o modo de viver nessa sociedade, regida pela lógica do capital. O título dessa coletânea representa o projeto de pesquisa do GEPTESC, em curso, que congrega seus integrantes nesse desafio teórico-político.
Esta publicação reúne a memória do memória do Curso Gestão de Políticas Públicas com Perspectiva de Gênero, realizado em 2014 na Universidade Estadual de Londrina. A publicação contém: os planos de aula dos módulos desenvolvidos no curso, com objetivos, conteúdos desenvolvidos e metodologia utilizada; a síntese de projetos elaborados pelos/as participantes do Curso como etapa final da capacitação; relatos de participantes sobre a experiência de participação no projeto; síntese da avaliação das/dos participantes; artigos com reflexões sobre perspectiva de gênero nas políticas públicas.
O livro é uma análise abrangente das estratégias políticas e ideológicas adotadas na ditadura civil-militar e no golpe de 2016. Durante a ditadura civil-militar, políticas educacionais foram implementadas para promover uma visão autoritária e conformista da educação, visando suprimir qualquer forma de resistência e crítica. Já após no golpe de 2016, houve uma retomada dessas estratégias, com políticas que privilegiam o mercado e a privatização da educação. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a reforma do ensino médio e a expansão de escolas cívico-militares são destacadas como exemplos de como o sistema educacional tem sido utilizado para perpetuar desigualdades sociais e reforçar estruturas de poder existentes. A tragédia de 1964, como a farsa de 2016, são faces de uma mesma moeda usada para vender os direitos dos trabalhadores. Ao revelar as estratégias da classe dominante para manter sua hegemonia, os autores convidam os leitores não apenas a compreender o passado, mas também a engajar-se ativamente na luta por uma educação crítica, emancipatória e verdadeiramente transformadora.