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Offering a novel approach to the study of ethnicity in the neoliberal market, Another Arabesque is the first full-length book in English to focus on the estimated seven million Arabs in Brazil. With insights gained from interviews and fieldwork, John Tofik Karam examines how Brazilians of Syrian-Lebanese descent have gained greater visibility and prominence as the country has embraced its globalizing economy, particularly its relations with Arab Gulf nations. At the same time, he recounts how Syrian-Lebanese descendents have increasingly self-identified as "Arabs." Karam demonstrates how Syrian-Lebanese ethnicity in Brazil has intensified through market liberalization, government transparency, and consumer diversification. Utilizing an ethnographic approach, he employs current social and business phenomena as springboards for investigation and discussion. Uncovering how Arabness appears in places far from the Middle East, Another Arabesque makes a new and valuable contribution to the study of how identity is formed and shaped in the modern world.
O livro, resultante de trabalhos de pesquisa em história oral, apresenta histórias orais de vida de dez mulheres brasileiras de diferentes origens, gerações e profissões. Os textos preparados pelos autores, que antecedem as entrevistas, são permeados não apenas pela discussão de questões de gênero. Sinalizam os múltiplos universos encontrados no interior das narrativas destas mulheres.
Em busca de evidências históricas sobre mulheres chefes de Estado no Islã, Fatima Mernissi nos convida a um mergulho no coração do império muçulmano. Atravessando mais de treze séculos de história e diversas sociedades com variadas culturas, ela descobre estranhos casos de rainhas esquecidas (ou apagadas) pela história oficial. Um levantamento histórico, uma análise sociológica e uma reflexão sobre o poder e seus paradoxos, Sultanas esquecidas: mulheres chefes de Estado no Islã trata de uma questão sempre atual: o estatuto das mulheres e sua emancipação.
Gaza é, de alguma forma, o centro do mundo. E este livro se situa nesse campo, ao perseguir a realidade dos fatos e, ao mesmo tempo, oferecer subsídios para a desconstrução da interpretação hegemonicamente aceita que tem justificado o genocídio dos palestinos há 76 anos, ocasionando a pior de todas as crises: a crise de humanidade. Com o título inspirado no livro de poemas publicado pelo chileno Pablo Neruda em 1937 para tratar dos horrores da Guerra Civil Espanhola, Gaza no coração nasce de um sentimento de profunda angústia, mas também de um desejo poderoso de esperança e justiça. Por essa razão, a solidariedade é o fio condutor dos capítulos que formam a coletânea — e foi o tema gerador das reflexões desenvolvidas pelas autoras e autores. O resultado é um livro que trata de aspectos centrais da história do povo palestino, ao mesmo tempo que revela os fundamentos de sua histórica resistência. Um livro que é, para todas as pessoas envolvidas, uma obrigação moral, um compromisso ético e uma declaração de esperança. — Rafael Domingos Oliveira, na Introdução
Memórias da diáspora armênia nos relatos de seus descendentes na América do Sul: cidades São Paulo e Buenos Aires trata dos descendentes da diáspora armênia, cujas comunidades fixaram-se na Argentina e no Brasil após o genocídio armênio perpetrado pelo Império Otomano durante a Primeira Grande Guerra. O objetivo principal é apresentar relatos de indivíduos descendentes e integrantes das comunidades formadas a partir de 1920, especialmente as de Buenos Aires e São Paulo, buscando averiguar a presença de uma memória coletiva que venha evidenciar elementos comuns a uma possível identidade cultural armênia nesses grupos de descendentes. A obra traz também abordagens sobre formação das comunidades na América do Sul, processo de imigração da diáspora armênia e condição refugiada no contexto de outros fluxos migratórios para Argentina e Brasil no início século XX. É uma pesquisa exploratória investigativa, sem postulados de memória, que busca na memória individual traços comuns a uma identidade coletiva.
O livro O Terror Melodramático de Bollywood: a Índia imaginada no filme Mission Kashmir (2000) apresenta ao leitor uma análise histórica que evidencia como a Índia moderna foi pensada e representada pelas lentes de uma produção de ficção da indústria hindi, mundialmente conhecida como Bollywood. Ao mobilizar conceitos e referências fundamentais da história cultural e política, assim como os pressupostos incontornáveis ao uso do cinema como fonte histórica, a obra deslinda considerações sobre temas atuais como nacionalismo, identidade e terrorismo. O livro aparece como uma excelente fonte de erudição no que se refere à história da Índia e à história da Ásia, uma vez que demonstra uma contextualização histórica concisa e dinâmica sobre uma região ainda pouco explorada pela historiografia lusófona.
"Apresenta ao leitor um corpo fascinante sobre a produção artística na Índia e no Brasil, ambos conectados pelos interesses comerciais e perspectivas culturais entrelaçados pelo Império português, por sua vez permeado pela fé das crenças católicas romanas, que se fundiu com a dimensão econômica e artística dos artesãos hindus de Goa." (Edward A. Alpers – Department of History/ University of California)
Este não é um livro de ficção, mas uma das principais características é a capacidade de criar universos. Territórios, povos, condutas. A ficção permite viajarmos por mundos extraordinários, entre o próximo e o desconhecido. Cenários que, muitas vezes, não dependem de um protagonista. O próprio local conta o enredo, quando é conquistado, liderado ou destruído. Neste livro, Adel Igor Romanov Pausini nos traz uma primeira constatação – a ficção nada mais é do que uma inspiração do real. Através da trajetória do Império Otomano, descobrimos arranjos que não são contados por uma única pessoa, mas por terras. Acompanhamos países que se dividiram em muitos ou se torn...
Como pensar em uma verdadeira integração dos refugiados considerando-se as vivências traumáticas dessas pessoas? O deslocamento forçado é um desafio global crescente. Em 2022, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) registrou um novo recorde: 100 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir por causa de guerras, conflitos e perseguições. Muitas vêm da Síria, um país que, desde 2011, enfrenta uma violenta guerra civil. São migrantes que, em meio a um movimento compulsório e frequentemente traumático, lutam para preservar suas vidas e resgatar as próprias identidades. Neste contexto, qual é o papel da memória? Este livro investiga o trabalho de refugi...