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"Throughout the 1970s and into the 1980s, in the wake of the installation of Brazil's military dictatorship, artists and art collectives in Brazil used their work to critique the government and its sanitized images of Brazil, its use of torture, and its targeted persecutions. Mari Rodríguez Binnie's The São Paulo Neo-Avant Garde studies this art and its engagement with politics and mainstream institutions and traditions. During this period São Paulo was home to a growing number of high-rise office buildings, and many of the artists studied here held day jobs that gave them after-hours access to new technologies of mass production that became foundational to their work. As the author write...
“Burle Marx created a new and modern grammar for international landscape design.” —Lauro Cavalcanti, quoted in the New York Times “The real creator of the modern garden.” —American Institute of Architects Roberto Burle Marx (1909–1994) is internationally known as one of the preeminent modernist landscape architects. He designed renowned public landscapes in Brazil, beginning with small plazas in Recife in the 1930s and culminating with large public parks in the early 1960s, most significantly the Parque do Flamengo in Rio de Janeiro. Depositions explores a pivotal moment in Burle Marx’s career—the years in which he served as a member of the Federal Cultural Council created ...
A coleção é dedicada à América Latina entre 1930 até os dias atuais. Nesse período, a América Latina é fortemente marcada pela construção de diferentes projetos de modernização e pelo protagonismo do Estado na condução de propostas que visavam fortalecer os países da região, fomentando o desenvolvimento dos Estados-nação. Nesse processo não linear, questões políticas, como democracia, cidadania, corporativismo e autoritarismo foram amplamente capitaneadas por diferentes atores políticos que passaram a lidar com as pressões de movimentos sociais pela ampliação de direitos e participação política ativa. A diversidade latino-americana favoreceu a construção de projetos políticos concorrentes, assim como a emergência de modelos autoritários ao longo do século XX. A consolidação da cidadania e da democracia, ambos conceitos polissêmicos, ainda é um desafio.
A coletânea Rastros do autoritarismo no Brasil Republicano: história e política nos séculos XX e XXI reúne pesquisadores e historiadores para além das fronteiras nacionais, unidos em prol da construção de conhecimento acerca da história política do Brasil, nos séculos XX e XXI, com ênfase na tradição autoritária brasileira. Por meio de conexões de estudos sobre o autoritarismo, buscou-se reunir os trabalhos de pesquisadores(as) que vêm se dedicando a analisar o tema, seus históricos e impactos na atualidade.
"É a partir de Vargas que o Estado emerge como protagonista do processo de modernização da sociedade e como o principal mediador dos interesses sociais em disputa, por meio da ampliação das suas funções; da adoção do modelo corporativista; do investimento na industrialização, com a substituição de importações; e da criação de uma política social que requalificaria a concepção de cidadania até então vigente. Na memória que circula socialmente sobre Vargas, é recorrente a rememoração do seu governo como um período de conquistas sociais, em especial, para os trabalhadores urbanos, cujo símbolo máximo seria a Consolidação das Leis do Trabalho (1941). Por outro lado...
The events related to the 1964 coup and the military dictatorship (1964-85) have become common currency in the recent public debate in Brazil. The issue is especially strategic to the extreme right-wing groups surrounding Jair Bolsonaro, the president elected in 2018. For them, the 1964 coup is cherished and celebrated, marking defeat of the left and the beginning of a political regime oriented towards order and progress. The political project built around Bolsonaro is an attempt to impose a distorted and Manichean view of recent history, both by discourse and attempts of censorship. According to that view, 1964 was not a coup detat, but a revolution that saved Brazilians from communism. In ...
Amém, Aleluia!” era o lema de D. Waldyr que inspirou sua trajetória pastoral e política, relevando sua entrega aos projetos do Pai. Ele tinha consciência da responsabilidade do bispo de uma cidade-operária onde o capital massacra o trabalho e assumiu a missão, concretizando em vida a opção pelos pobres e assumindo os riscos dessa escolha: perseguição e certeza da ressurreição e vitória! A obra do historiador Luiz Mangea, descreve a trajetória do bispo e de uma Igreja da Libertação. Mangea presta um serviço à memória do bispo e de todos que se comprometem com a construção de um mundo melhor e mais humano.
Políticas Culturais na América Latina: Entre Conflitos e Negociações vem preencher uma lacuna nos estudos históricos sobre o tema ao reunir um conjunto de especialistas de distintas áreas, dispostos a refletir e dialogar a partir de concepções, conceitos e aportes já consolidados. As autoras e o autor que participam da obra elegem fontes variadas – como música, cinema, teatro e patrimônio –, produzidas em diferentes conjunturas do século xx, para apresentar problematizações criativas e instigantes, oferecendo valiosas contribuições para o avanço dos estudos no campo das políticas culturais na região.
O conceito de imprensa de massa é compreendido como um conjunto heterogêneo e complexo de órgãos componentes dos meios de comunicação social inseridos nos campos cultural e político. A reunião de estudos que compõem este livro objetiva contribuir, nesse sentido, para o debate e a produção de conhecimento acerca das variadas relações entre a imprensa de massa e os contextos de implantação, desenvolvimento histórico e crise transicional dos regimes ditatoriais de exceção, que se instituíram ao longo das décadas de 1960 a 1980 na Argentina e no Brasil. Busca-se, também, empreender uma abordagem de caráter multidisciplinar em torno desse tema central, reunindo e pondo em diálogo diferentes pesquisas acadêmicas, oriundas da História, da Sociologia e da Comunicação Social.
A obra aqui apresentada é resultado de duas ações no campo da história pública: a exposição "Anistia: um passado presente?" e um ciclo de conferências que reuniu especialistas sobre o tema, fruto da parceria entre a Escola de Humanidades da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul. Os textos resultantes do ciclo de conferência integram esta coletânea. Ambas as ações estiveram centradas no debate acerca da cidadania, dos direitos humanos e das lutas pela democracia, no entanto, não deixaram de destacar as derrotas em decorrência de uma Lei parcial e que até hoje garante a impunidade de crimes cometidos na Ditadura, mas que garantiu que reconhecêssemos a manutenção da luta pela adoção de uma justiça de transição.Ainda que tardias e limitadas, foram essas ações que inviabilizaram o silêncio, trazendo para o espaço público uma memória subterrânea que impede que o terrorismo de Estado seja esquecido.