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Como foi a participação das mulheres cativas na sociedade escravista e nas primeiras décadas da pós-emancipação? Como protestaram mirando a escravidão e contrariando a ideia de que aceitaram com passividade a opressão imposta? Os ensaios desta coletânea, que abrange os séculos 18 a 20, constituem um quadro amplo e fascinante das experiências das mulheres africanas, crioulas, cativas e forras.
Obra que discute a chegada das religiões africanas ao Brasil e sua assimilação e transformação local. Candomblé, curandeirismo e feitiçaria, bem como preconceito e repressão, são alguns dos temas debatidos nesta coletânea, que conta com a colaboração de historiadores como Petrônio Domingues e Luiz Mott.
Esta obra é resultado do II Colóquio Psicologia e Teoria Crítica: Crise e crítica do Capitalismo – Descolonização e Interseccionalidade, que aconteceu em outubro de 2020. A organização foi realizada pelo Grupo de Pesquisa Psicologia e Teoria Crítica (Feirafurt), da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Para além dos debates sobre a evidente crise do capitalismo, processos de descolonização e interseccionalidade, o volume traz diálogos importantes sobre Identidade e Território, bem como sobre a relação entre Subjetividade e Libertação.
A obra apresenta análises diversas sobre escravidão no Estado e Império do Brasil e escravização e escravidão na África, especialmente Angola e Benguela. Dividido em três partes – “Governar escravos”; “Alta governação e escravidão, religiosidade e alforria, religião e liberdade”; e “Escravização, diplomacia, guerra e textos” –, o livro mostra, por exemplo, que a palavra governo no Antigo Regime possuía uma acepção ampla, podendo evocar a esfera religiosa (governo das almas) ou doméstica (o governo da casa familiar). No âmbito da coroa, a palavra governo incorporou esse imaginário doméstico, pois era amplamente aceito que a arte de conduzir uma família ou a “República” demandava as mesmas exigências, qualidades e princípios ético e político. Com histórias sobre aquelas sociedades e seus personagens – quer governadores, bispos, senhores poderosos ou senhores forros que governavam escravos –, esta obra aborda e relaciona sociedades assentadas na maior das desigualdades: a escravidão, aceita e naturalizada em terras do Brasil e de Angola, onde ela resistiu e findou tardiamente.
Privilegiando uma abordagem social da cultura, o presente livro tem como principal objetivo apresentar uma narrativa Histórica e Sociológica sobre a trajetória de vida de uma Mulher, Mãe e Cafetina, que fez da cidade da Cachoeira seu ponto de trabalho e meio de sobrevivência. Para além da construção desta narrativa, torna-se necessário propor discussões que perpassam pelos estudos de Gênero no Brasil e que estão vinculados com a trama histórica e social da personagem, tais como: Identidade, subjetividade, prostituição, sexualidade, violência doméstica, condição feminina, valores morais cristãos, empoderamento e patriarcado. As problemáticas que envolvem a protagonista desta história redirecionaram a pesquisa a pensar sobre a cartografia da prostituição em Cachoeira e a refletir sobre Histórias de Mulheres vinculadas ao sistema da prostituição local. Pretende-se historicizar as memórias e vivências de Dona Cabeluda e moradores da cidade, utilizando o método oral e atributos epistemológicos e metodológicos da Etnografia enquanto prática importante para compreensão e reflexão das experiências vividas em campo.
Emancipatory Narratives & Enslaved Motherhood examines three major currents in the historiography of Brazilian slavery: manumission, miscegenation, and creolisation. It revisits themes central to the history of slavery and race relations in Brazil, updates the research about them, and revises interpretations of the role of gender and reproduction within them. First, about the preponderance of women and children in manumission; second, about the association of black female mobility with intimate inter-racial relations; third, about the racialised and gendered routes to freed status; and fourth, about the legacies of West African female socio-economic behaviours for modalities of family and fr...
Tramps, lazy, cheaters. Expressions like these were widely used by several masters in view of the multiple forms of transgressions committed by slaves. This type of (dis) qualification gained an even stronger contour in properties controlled by religious orders, which tried to impose moralizing measures on the enslaved population. In this book, the reader will come across a peculiar form of management, highly centralized and commanded by one of the most important religious corporations in Brazil: the Order of Saint Benedict. The Institutional Paternalism built by this institution throughout the 18th and 19th centuries was able to stimulate, among the enslaved, the yearning for freedom and au...
This collection of essays brings together leading experts on the history of Black women in Brazil and newly expands what we know about the subject. The essays take us through cities, plantations, and mining areas from the north to the south and across the eighteenth, nineteenth, and first decades of the twentieth century. Grounded in original research that draws from diverse sources and favors biographies, the book offers a broad and fascinating picture of the experiences of African women—those born in Africa and in Brazil, those captive and those emancipated—the first agents of the emancipated community of Africans, and their descendants in the diaspora.