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O feminino e seus avatares surge após dois eventos realizados por psicanalistas do Mato Grosso do Sul com essa temática. O livro é composto por textos que abordam a questão da feminilidade, do feminino, do ser mulher desde várias perspectivas. Vê-se posto em ato, a cada artigo, o plural indicado no título. Os escritos que dão corpo a essa obra fazem esvoaçar os véus movimentados pelo vento das letras das autoras e dos autores que ousaram pensar sobre aquela que é enigma freudiano. O feminino, suas aflições, seus enigmas, o não-todo, o Outro, a violência, os enlaces do amor, do desejo, do gozo permeiam as investigações dos trabalhos desenvolvidos nessas páginas. As aflições femininas estão presentes desde a existência da humanidade, a cada época a sociedade articula um discurso na tentativa de nomear o feminino.
“O que pode a literatura? Que horizontes ela é capaz de alcançar? Ou, mais especificamente, o que pode a literatura em um mundo em colapso, assombrado pelo aquecimento global, por pandemias, ascensão da extrema-direita, aumento da miséria, entre outras tragédias? Em suma, em uma realidade na qual tudo parece mais urgente que a literatura?”. Com essas perguntas, a escritora brasileira Carola Saavedra abre o primeiro livro de ensaios de sua já consolidada carreira como romancista. São questionamentos que dão base a todas as reflexões, notas biográficas e esboços ficcionais que compõem estas páginas. Através de uma escrita que incorpora a dinâmica de um “mundo desdobrável...
Exhibition held at the Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand in May, 1972, in commemoration of the 50th anniversary of the Week of Modern Art, which took place in February, 1922.
A obra tem como objetivo e desafio apresentar um percurso teórico e clínico que apresenta o conceito de erotomania – definido como o delírio de ser amada - na psicanálise. Inicia com os antecedentes históricos do conceito de erotomania, retoma o estudo de alguns casos paradigmáticos, investiga a relação entre psicose e linguagem a partir da teoria lacaniana, para chegar, enfim, ao cume do amor erotomaníaco, vinculado ao feminino e introduzido por Jacques Lacan em seu ensino.
"A Clínica das Neuroses" teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto, em especial nas obras de Freud, na busca da compreensão dos fatores que apontam para a neurose, e, posteriormente, mostrar a compreensão desses fenômenos na atualidade, em que a relevância da psicanálise encontra-se no contexto de uma época que definiu o diagnóstico e a direção de tratamento para as neuroses e psicoses. Contrapondo-se ao sujeito contemporâneo, o sujeito da psicanálise é o sujeito do desejo. Desde sua criação, a psicanálise trata do mal-estar. Na atualidade, os psicanalistas podem e devem trabalhar considerando uma sociedade caracterizada pela pressa, evanescência nas relações, imediatismo e individualismo. Então, destacamos esse sujeito que, envolto em sofrimento, por vezes explode em irritação, compulsão e qualquer forma explosiva, para em ato descarregar a dor de existir. Ao não considerar suas fraquezas e faltas, o sujeito narcísico adoece. Desse modo nos deparamos com a grande necessidade de tratamento na clínica psicanalítica, na clínica das neuroses.
Esta coletânea teve como eixo organizador o tema do XXI encontro nacional da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano, realizado em 2021, que tinha por tem "O sintoma e o psicanalista: topologia, clínica, política". Parodiando a fórmula lacaniana, podemos dizer que "o psicanalista é o sintoma": no plano político, por tomar a seu encargo um discurso que a civilização rejeita; no plano da clínica, pelo fato de o analista se instaurar para cada sujeito como "parceiro sintoma", aquele que encarna, na relação transferencial, o encontro com o impossível. De Marx a Freud, na política e na clínica, portanto, o sintoma representa aquilo que não anda e, disso, o psicanalist...