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From Water to Wine explores how Angola has changed since the end of its civil war in 2002. Its focus is on the middle class— defined as those with a house, a car, and an education—and their consumption, aspirations, and hopes for their families. It takes as its starting point “what is working in Angola?” rather than “what is going wrong?” and makes a deliberate, political choice to give attention to beauty and happiness in everyday life in a country that has had an unusually troubled history. Each chapter focuses on one of the five senses, with the introduction and conclusion provoking reflection on proprioception (or kinesthesia) and curiosity. Various media are employed—poetry, recipes, photos, comics, and other textual experiments—to engage readers and their senses. Written for a broad audience, this text is an excellent addition to the study of Africa, the lusophone world, international development, sensory ethnography, and ethnographic writing.
From Water to Wine explores how Angola has changed since the end of its civil war in 2002. Its focus is the middle class - defined in the book as those with a house, a car, and an education - and their consumption, aspirations, and hopes for their families. It is a book that takes as its starting point 'what is working in Angola?' rather than 'what is going wrong?' and makes a deliberate, political choice to give attention to beauty and happiness in everyday life in a country that has had an unusually troubled history. The book is uniquely structured: each chapter focuses on one of the five senses (smell, touch, taste, hearing, and sight, respectively) with the introduction and conclusion provoking reflection on proprioception (kinesthesia) and empathy respectively. A variety of media are employed - poetry, recipes, photos, comics, and other textual experiments - to engage readers and the senses. Written for a broad audience, this text is an excellent addition to classes on Africa, the Lusophone world, international development, sensory ethnography, and ethnographic writing.
Beatriz Labate e Frederico Policarpo, entusiastas de tal fervor, nos últimos anos abriram espaço para fazer convergir e visibilizar essa produção nos principais congressos de antropologia do país e da América Latina. Pelos grupos de trabalho que coordenaram, passou o mais recente e interessante desses estudos, num clima de genuíno interesse pelo debate. O conjunto de textos que o leitor tem agora em mãos é exatamente o sabor da variedade e da qualidade que vem configurando a produção sobre drogas em ciências humanas no Brasil.
A obra apresenta uma reflexão etnográfica fina e contundente de sessões de julgamento observadas pela autora no âmbito do Tribunal do Júri, tratando de destacar as diferentes formas de desigualar sujeitos e casos que operam naquele espaço. Para tanto, toma como eixo analítico a relação entre legalidades, moralidades e desigualdades no cotidiano do Tribunal do Júri, e apresenta um conjunto de variáveis determinantes dessas formas de produção de desigualdades: quem são os agentes envolvidos, que disputas corporativas estão em jogo em determinados casos, que apreciações morais são feitas sobre os réus, e por quais agentes, e se e como determinados valores morais são determinantes dos desfechos dos crimes ali julgados. Leticia Carvalho de Mesquita Ferreira. Professora Adjunta do Departamento de Antropologia Cultural (DAC) e do PPGSA/UFRJ
Este trabalho de pesquisa tem o objetivo de abordar questões socioantropológicas relacionadas ao cultivo e ao consumo de cannabis para fins terapêuticos na cidade do Rio a partir de dois modos de produção de conhecimento: a partir da visão do Estado, ou seja, das instituições que regulam substância, e a partir da visão dos próprios pacientes que produzem artesanalmente o medicamento.
Trata-se de uma coletânea de artigos publicados, por pesquisadores de diversas áreas do INCT-InEAC/UFF, no Blog Ciência e Matemática do O Globo entre janeiro de 2019 e março de 2022.
O livro de Luana Martins é fruto de um belíssimo estudo etnográfico realizado junto a uma unidade socioeducativa de internação provisória, o Centro Socioeducativo Dom Bosco. Com base numa etnografia “densa”, a autora foca nas múltiplas moralidades e jogos de categorização mobilizados pelos adolescentes submetidos à experiência de internação. Já aqui se expressa o elemento de originalidade a ser destacado no trabalho: os próprios internos, justamente por estarem situados em uma unidade provisória, possuem moralidades e categorias que, como eles, deslizam em permanência “entre a pista e a cadeia”. Assim, o que poderia ser visto como um estudo etnográfico restrito à unidade socioeducativa é, na verdade, uma bela descrição mais geral dos circuitos e mobilidades próprios à cidade do Rio de Janeiro e ao mundo crime.
O livro apresenta uma etnografia escrita a partir de um referencial de comparação por contraste de processos e julgamentos de casos envolvendo tráfico de drogas no Brasil e na Espanha. O trabalho analisa como duas sensibilidades jurídicas que compartilham a tradição da Civil Law, ambas influenciadas pelo modelo proibicionista no que se refere à implementação de políticas públicas de drogas, conduzem processos de apuração e julgamento desse tipo penal.
Esta obra apresenta aos leitores, a partir das teorias antropológicas, os processos de construção do ethos e visão de mundo dos integrantes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. A identificação dos mecanismos de socialização e naturalização dos códigos de valores, sentimento e de conduta desse grupo social, na sua fase de formação profissional, relativizada com as teorias dos “ritos de passagem”, permite sua comparação com os processos que conduzem o desenvolvimento de equipes nas mais diversas atividades humanas, bem como, a reflexão dos leitores sobre seus próprios princípios, valores e conduta.
O livro debate se a presenc?a das moralidades situacionais aplicadas pelos magistrados, de forma individual e casui?stica, causa inseguranc?a juri?dica nas decisões acerca da concessão, ou não, de pensões alimentícias vitalícias entre ex-cônjuges.