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Os autores refletem sobre as diferentes artes e práticas que buscam no corpo um sentido outro daquele produzido apenas pela materialidade física. Nestes ensaios, o corpo é mais que uma palavra, que uma frase, que um símbolo, que uma imagem, o corpo torna-se um discurso que comunica ao homem contemporâneo algo que as gerações anteriores compreendiam culturalmente de outro modo. O corpo como tragédia. O corpo como voz. O corpo como relíquia. O corpo como palavra e como pintura. O corpo como consciência paradoxal. O corpo como escultura viva. O corpo como performance. O corpo como presença. O corpo como tarefa. O corpo como dança-teatro. O corpo como ascese. O corpo como Discurso. São muitas as metáforas para os usos, para as compreensões e para as representações corporais. O corpo tem estado presente nas artes e nas ciências. Uma obra que motiva debates, provoca conflitos, inspira artistas.
O corpo como poesia. O corpo como monstruosidade. O corpo como imagem cênica. O corpo como processo. O corpo como contemporaneidade. O corpo como poética da diferença. O corpo como prática artística. O corpo como performance. O corpo como (anti)teatralidade. O corpo como língua. O corpo como vivência no mundo. O corpo e suas metáforas têm perpassado a história do Ocidente a partir de um olhar nem sempre dignificante ou elogioso. Para além da arte, o corpo tem sido também o espaço do tabu, da proibição, da condenação. No século XX, a retomada ou a própria criação ? ainda não o sabemos ? dos estudos dedicados ao corpo tem recebido a atenção de artistas e pesquisadores, tendo por único elemento comum a leitura multidisciplinar. Neste segundo volume de Discursos do Corpo na Arte, os autores refletem sobre tudo aquilo que o corpo ? seja ele artístico, histórico, pedagógico ou lúdico ? tem a dizer.
Ce livre répond à une question majeure et manifeste une urgence. Les théories généralistes sur le brassage des cultures, le prétendu « choc des civilisations », la mondialisation – la « globalisation » déclamées par les nouveaux empires économiques et politiques ne parlent que du saisissable– o preensivel -, l'immédiat compréhensible, objets de consommation.
Resultado de quatro anos de pesquisa acadêmica no Programa de Pós-graduação em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Virgínia Jorge Silva Rodrigues, cineasta e professora de direção cinematográfica de um dos principais cursos superiores de audiovisual no Brasil, debruça-se sobre um tema pouco discutido: a preparação de atores e atrizes para atuarem no cinema. Sem romantizações hollywoodianas, a autora faz um plano geral da realidade da produção cinematográfica brasileira, em especial aquela surgida a partir da década de 1990, chamada "Retomada". Mas seu principal trunfo é colocar em primeiro plano as relações criativas entre o(a) diretor(a) e o elenc...
Realização: Grupo de Pesquisa, Cidadania e Arte (UFRGS) e Laboratório de Arte e Subjetividades (UFSM) Coordenação Geral: Cláudia Zanatta (UFRGS) e Rosa Blanca (UFSM) Na primavera austral de 2018 e no verão de 2019 realizamos o I e o II Simpósio de Investigação em Arte: Intervindo, Migrando e (Se) Deslocalizando, com a participação de artistas e pesquisadoras(es) do Brasil, Colômbia, Cuba, Equador, México e Espanha. Os simpósios foram organizados conjuntamente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Santa Maria, Universidad Autónoma de Baja California (México) y Universidad Autónoma de Hidalgo (México). É a partir destes dois encontros que s...
Este livro é uma coletânea elaborada por meio da Especialização em Teatro e Educação: processos criativos e pedagógicos, da Universidade Federal da Grande Dourados, com o financiamento da mesma instituição, o Programa de Apoio à Pesquisa, Edital PROPP nº 13/2023. Os capítulos abordam as pesquisas realizadas no campo artístico e na sala de aula, perpassando processos de diversidade, feminismos, práticas individuais e coletivas, entrecruzamento com artes visuais e design.
Este livro representa a continuidade de um trabalho iniciado pelas organizadoras com a publicação do primeiro Palhaças na universidade, editado em 2022. Ana Wuo e Daiani Brum há anos têm se empenhado no esforço de criar conteúdo bibliográfico em rede e dar visibilidade a pesquisadoras e palhaças que trazem perspectivas feministas para suas produções. Além disso, esta publicação oferece importantes reflexões sobre a necessidade de aliar tais perspectivas a trabalhos artísticos, uma vez que o cenário brasileiro destaca-se pelos índices nocivos de desigualdade de gênero, raça, etnia e classe, entre outros marcadores sociais. Assim, a obra figura como uma das primeiras, no Brasil, a relacionar a comicidade, os estudos de gênero e os feminismos.
Pensar a arte e a estética é pensar a vida, assim acreditamos em nosso grupo de pesquisa, e por tal motivo, a Educação Estética norteia nossos estudos desde a constituição do Grupo de Pesquisa Arte e Estética na Educação no ano de 2017. Elaboramos coletivamente diversas hipóteses que nos levam a defender posicionamentos nos quais afirmamos que a Arte e processos de Mediação Cultural e Artística nos mobilizam a pensar e constituir um mundo mais acolhedor, mais sensível, mais crítico, no qual a Educação Estética seja uma possibilidade de desanestesiar nossos sentidos para a percepção e compreensão do mundo. Este livro é o quinto que reúne textos de pesquisadores do grupo, amigos e pesquisadores que problematizam o tema.
O livro Bernardo Santareno e as transformações da cena portuguesa no século XX reúne, por meio de múltiplos olhares, uma série de estudos sobre a obra desse autor, apresentando o grande legado que ele deixou para a dramaturgia e a relevância de sua produção para compreender as mudanças e evoluções da cena portuguesa, no decorrer do século XX. Organizada em treze capítulos distribuídos em duas partes, a coletânea traz uma abordagem a respeito da obra dramática santareniana, refletindo sobre a história do teatro português e a importante contribuição do autor teatral Bernardo Santareno para a literatura portuguesa.
Até a publicação desta obra, a interpenetração entre formação e criação constituía um daqueles temas que, sabíamos, estavam à espera de um tratamento que superasse meras conjecturas bem-intencionadas. A formulação de uma pergunta marcada por caráter quase cirúrgico, baseada em um pressuposto bem definido e respondida no âmbito de uma rede de cooperação, apresenta seus frutos ao longo destas páginas. Um valioso passo acaba de ser dado para que novas investigações se multipliquem a partir do patamar agora conquistado, ampliando a bem-vinda discussão aqui enfrentada com ousadia e rigor.