You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
"A Pesquisa em curso possui natureza crítica e transdisciplinar, razão pela qual não se limita à análise formal do instituto do estado de exceção e de seu substra-to biopolítico. Ao contrário, o que se pretende é uma aproximação total do fenômeno, razão pela qual o tra-balho se desenvolve tendo por fundamento a Filosofia do Direito e do Estado e, em especial, a vertente da contra-história. Ainda que tal abordagem tenha sido pensada originalmente no contexto da Filosofia pura, me parece plenamente possível lançar mão dessa orientação nos estudos de Filosofia do Direito e do Estado, trazendo às claras as correntes e as linhas de pensamento que não obje-tivam justificaro poder constituído,mas sim criticá-lo e problematizá-lo, preparando o terreno para a instauração de debates mais amplos e claros no seio da sociedade civil que se quer democrática." (Andityas Soares de Moura Costa Matos) Initia Via Editora
"A realização da Copa do Mundo de Futebol, no Brasil, em 2014, envolveu vários aspectos que transcenderam o quadro midiático e lúdico em que ela foi, majoritariamente, enfocada. Como todo grande evento, a Copa determinou transformações políticas, jurídicas e sociais no contexto da sociedade civil, os quais se refletem em temas urgentes para a agenda nacional, tais como a mobilidade urbana, o direito à cidade, o controle das forças de segurança, o papel das polícias militares, a relação público/privado e a administração de recursos públicos. Os textos desta obra – escritos por professores, alunos de Graduação e de Pós-Graduação das mais diversas áreas e pesquisadores independentes – pretendem auxiliar na construção de um pensamento verdadeiramente crítico, comprometido com a superação do Estado de Exceção em que vivemos e apontando, no sentido de que fala Walter Benjamin, para um verdadeiro Estado de Exceção, no qual a regra já não seja a da violência cotidiana que mascara a barbárie sob as vestes da cultura." Initia Via Editora
Temos aqui uma vigorosa reflexão sobre os sistemas jurídicos na época da sociedade do espetáculo. O pensamento de Guy Debord é apresentado desde os elementos de fundação, sua origem e posterior desenvolvimento, até florescer com a ideia irredutível, para se compreender o mundo contemporâneo, de sociedade do espetáculo. Joyce Karine de Sá Souza acompanha o pensamento situacionista na revelação das estruturas do momento atual – quando um novo tipo de poder espetacular, político, jurídico e financeiro, com alto grau de concentração totalizante, está em curso – e pensa novas formas de crítica específicas e conformes às exigências do tempo presente.
O presente volume compõe a série de livros Desobediências e democracias radicais: a potência comum dos direitos que vêm, contendo textos de pesquisadoras e pesquisadores que participaram do II Seminário Internacional do grupo de pesquisa "O estado de exceção no Brasil contemporâneo" (2017). Os artigos ora publicados foram debatidos no Grupo de Trabalho Democracia radical e potências (des)constituintes, cujo objetivo foi refletir - a partir de um ponto de vista epistemológico e ético-político - sobre a democracia, sem que se inserisse a discussão na matriz dominante da filosofia ocidental centrada nas noções de representação, soberania, hierarquia e poder separado. Tais noç...
"A palavra “biopolítica” denota basicamente uma política que lida com a vida, ao contrário das diversas concepções que percebem na política um campo que transcenderia a banalidade do biológico. Não obstante, na esteira histórica o termo se apresenta fortemente polissêmico, distinguindo-se entre concepções que tomam a vida como elemento fundamental da política e outras que a percebem apenas como seu objeto. Este desdobramento permite que, por um lado, o conceito seja compreendido como expressão de um governo da vida, que se apropria de sua potencialidade a partir de processos de regulação ou de inclusão-exclusiva; e, por outro, como a vitalidade que emana da potência do ...
"Que significa pensar o fundamento em uma época como a nossa? Será possível, ainda hoje e já, atingir o cerne das coisas, opor fundo a aspecto, ser a parecer? Não estaria toda busca de uma instância não-aspectual condenada ao fracasso? Questões como essas são não apenas preliminares, mas constitutivas dos estudos que ora se apresentam neste volume. De fato, se consideramos o fundamento enquanto um tipo de solo único do qual brotam as práticas jurídicas, de nenhuma utilidade serão as páginas que se seguem. As velhas ontologias da ordem se esgarçaram e se multiplicaram em miríades de narrativas sociais altamente instáveis, insubmissas aos padrões que antes ditavam com clarez...
Na obra em pauta, há, de certa forma, uma mediação dialética a apontar para os novos tempos, sob os escombros e as ruínas de promessas passadas, cujos fantasmas teimam em continuar assombrando. Porque inova na abordagem de temas / problemas caros à Filosofia através de nexos entre Direito e Literatura. Também, porque a nova razão do mundo, calcada no neoliberalismo, toyotismo e niilismo, carece de um entendimento para além das aparências manifestas mais imediatas. Mineiramente, trabalha-se pelas bordas. Com arguto procedimento, o Autor de A Cidade e o Medo, através de ensaios bem calibrados, articulados, pontuais, elegantes, precisos, conduz o Leitor por veredas instigantes ao tratar dos problemas analisados. Marcados por refinado humor.
Este livro é o produto mais importante da I Semana de Altos Estudos Jurídicos do PPGD/UFBA. Trata-se de uma coletânea de artigos apresentados nos grupos de trabalhos e nos seminários por docentes e discentes do programa, cumprindo o papel de memória e registro de um importante e salutar atividade de extensão universitária.
Trata-se de trabalhos, aqui concebidos como "percepções sobre as ciências criminais", decorrentes da tarefa de conclusão de curso, em sua interface com a coautoria da orientação, dos participantes do Laboratório de Ciências Criminais e do Grupo de Estudos Avançados, ambos no âmbito do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais do Estado de Minas Gerais.