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Reunião de ensaios. Esta edição se baseia na última versão publicada em vida da obra do autor, e conta ainda com textos da edição de 1977 como apêndice.
Focusing on the music of Debussy and its legacy in the century since his death, this book offers a groundbreaking new perspective on twentieth-century music that foregrounds a sensory logic of sound over quasi-linguistic ideas of structure or meaning
Entre julho e setembro de 1977, Paolo Bertetto, Franco Bifo Berardi e Félix Guattari se encontraram para conversas que imediatamente foram transcritas e publicadas na Itália. O livro, intitulado Desiderio e Rivoluzione ganha, agora, sua primeira versão em português, traduzida por Vladimir Moreira Lima, que organiza, também, o volume com textos relacionados à conversa e situa os leitores perante a explosiva situação italiana e francesa, que vivia os espólios do "momento 68". Entre concordâncias e discordâncias, Bertetto, Bifo e Guattari falam da falência de uma certa política, do fim do mito de pureza do internacionalismo socialista, de microfascismo, subjetividade, classe, proce...
Em quase uma centena de dossiês – divididos em Literatura, Tradução, Artes, Teatro e Cinema –, o leitor, mesmo iniciante, poderá compreender o que é a Crítica Genética bem como sua importância nos processos de produção artística. Em trinta anos de desenvolvimento na área, o Brasil se tornou referência nesses estudos, pois diferente de seu país de origem, a França, aqui a Crítica Genética, para além da Literatura, aprofundou-se em todas as áreas da produção artística, com resultados extremamente positivos, permitindo trazer à luz fatos inéditos até mesmo para a historiografia brasileira, como no exemplo de Dom Pedro II, amante das ciências, da arte e das letras, ...
Peixe-elétrico – Plataforma da nova geração é um convite ao pensamento aberto, crítico e inconformista. Vinte intelectuais da nova geração enfrentam a difícil tarefa de pensar o Brasil contemporâneo. Inspirados no famoso livro Plataforma da nova geração de 1945, que teve entre seus convidados Antonio Candido e Paulo Emílio Sales Gomes, Peixe-elétrico enviou as seguintes questões, com o intuito de fornecer alguns caminhos para os textos de nossos convidados: Como entende o lugar do Brasil no mundo hoje? O que pensa das chamadas Jornadas de Junho de 2013? Como define o governo Bolsonaro? Acredita haver uma marca geracional que atravessa a sua produção? Qual seria? Como você definiria a sua geração? É possível identificar um sentimento principal que atravessa as suas reflexões? Diferente do livro original, por geração nos aproximamos do conceito de outsider – intelectuais que começam agora, independente da idade, a ganhar voz no meio acadêmico ou a encontrar seu espaço nas mídias. E no lugar de uma plataforma bem organizada, buscamos a contradição entre os textos aqui apresentados.
Em O sensível e a abstração: três ensaios sobre o Moisés de Freud, Alessandra Affortunati Martins parte de um problema alocado na parte III do ensaio O homem Moisés e a religião monoteísta (1939), no qual Freud estabelece uma distinção entre matriarcado e patriarcado para, a partir de um debate atual, responder aos impasses existentes na versão freudiana. A obra, então, divide-se em três ensaios, cujo eixo central é a figura mosaica com as feições estabelecidas por Freud. Em cada um deles, o mesmo problema é retomado e é respondido de três diferentes modos: 1) De uma perspectiva feminista-marxista, tendo como referência-chave o pensamento de Silvia Federici; 2) De uma perspectiva simbólico-formal a partir de uma análise da ópera Moses und Aron de Arnold Schoenberg; 3) De uma perspectiva psicanalítica freudo-lacaniana, discutindo especialmente o conceito de Gozo no capitalismo.
O tema do demoníaco nos incita sempre a chegar a ultrapassar a fronteira do pensamento, nesta linha tênue entre o teológico, o literário e o filosófico, num movimento em busca de novas e diferentes formas de criar e desenvolver o pensamento e expressar as culturas. O presente livro é um exercício de reflexão sobre este tema e muitas fronteiras a ele subjacentes nas interfaces entre a literatura e religião e/ou literatura e teologia.
A ideia que dá organicidade ao livro é pensar e registrar os processos das experimentações metodológicas, movimentos com as quais vamos criando e exercitando as próprias pesquisas e nas pesquisas que temos orientado. O que estamos deslocando, insubordinando, insurgindo quando nos dispomos a romper modos instituídos de pesquisar, escrever, criar com a diferença [?].
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O livro que leitor tem em mãos refere-se a trabalhos de dois gigantes da literatura brasileira: José de Alencar e Machado de Assis. Todavia, não procura interpretar os autores realizando algum tipo de hermenêutica, muito menos busca perseguir qualquer tipo de essência literária ou verdade textual relacionada à história de suas vidas, nem intenta encontrar qualquer significante oculto; mas o contrário: visa instrumentalizar os textos destacando o que os mesmos oferecem para a potencialização da vida de quem os lê. Quais afetos podem ser mobilizados, aumentados ou diminuídos no leitor, levando-o à alegria ou não. Destaca-se aqui, portanto, uma teoria social das afecções que não esquece de tratar a relação das mesmas com a conservação ou transformação da sociedade. Nesta direção o trabalho ressalta o paradigma estético-político, o qual denomino esquema esquizo, para a percepção das dinâmicas sociais e das formações das subjetividades.