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Este livro é um elogio à historicidade da formação, pois demarca as contribuições clássicas da filosofia na constituição do humano, que, constantemente reinterpretadas, tornam possível o sentido da educação. Sem esse enraizamento esclarecido não adquirimos consciência do declínio provocado pelos ataques do imperativo utilitário que, ao sequestrar o sentido da educação, torna-o disponível às demandas do mercado, fraudando nossas mais elevadas expectativas. Ao reunir as contribuições mais expressivas do pensamento filosófico sobre a experiência formativa, este livro leva adiante o alerta de Nietzsche de que "sem esse movimento para trás nos privaríamos do melhor que a humanidade produziu até hoje". Afinal, a sensibilidade do discurso filosófico sobre a educação consiste em manter ativas as meditações sobre as experiências que constituem parte expressiva de nossa humanidade. Nadja Hermann
A presente obra traça perfis intelectuais de grandes pensadores do Direito e da Política, desde a Antiguidade aos nossos dias. Igualmente se propõe, sobretudo a partir dos tempos mais recentes, captar tendências da Teoria e da História em torno do Poder e da Justiça. Grandes autores, grandes teorias, grandes ideologias são, assim, os protagonistas desta apaixonante aventura do Pensamento e da Ação, centrada em duas realidades omnipresentes: o Estado, que já foi comparado a uma obra de arte, e o Direito, que é o grande tradutor entre as linguagens e grupos, um “mínimo denominador comum” nas sociedades humanas. Uma obra dirigida aos estudiosos e estudantes de Direito, Politologia, Filosofia e Ciências Sociais e Humanas em geral, assim como aos que praticam esses saberes.
A ciência e a tecnologia estão mudando o mundo numa escala poucas vezes vista antes – ou mesmo nunca vista em outro momento da história. A informática e a internet têm um impacto na vida atual tão grande quanto o que deve ter resultado da invenção de Gutenberg no século XV. Nada mais óbvio, portanto, do que se perguntar pela educação de amanhã, que já começou. O que será da escola? Como será? Para que servirá? De que modo funcionará? "Escola da complexidade/escola da diversidade: pedagogia da comunicação" parte da experiência do autor como professor universitário há três décadas e do seu interesse permanente pelos novos imaginários tecnológicos e suas realidades e realizações. Leitor assíduo de Edgar Morin, o mestre do paradigma da complexidade, de quem teve supervisão em pós-doutorado, junto com Michel Maffesoli e Jean Baudrillard, propõe uma reflexão compartilhada sobre o lugar da escola num mundo das imagens, dos algoritmos, das diferenças, do GPT e das tantas IAs que vão continuar a se multiplicar.
Uma obra inspirada no cotidiano de um tempo adverso... em situações difíceis, podemos ter uma atitude desesperadora ou, ao contrário, tentarmos nos reinventar para suportar melhor os percalços advindos. Dessa forma, o encontro com a poesia foi o modo que encontramos para ver uma luz e esperança para uma nova era, um renascer!
Uma obra que aborda a atual situação político-filosófica do Brasil. São páginas de muita e profunda reflexão.
A obra analisa a Educação Integral no Brasil e o governamento dos sujeitos escolares. Foram tomados como aportes teórico-metodológicos os estudos e as teorizações produzidas por Michel Foucault, os quais remetem à governamentalidade e ao dispositivo. Foi realizado um estudo de inspiração genealógica, dividindo o livro em duas partes importantes e complementares. Primeiro, analisa-se a proveniência de propostas de Educação Integral no Brasil, desde o início do século XX, utilizando-se documentos, legislação, materiais de orientações e reportagens desse período, que compreendeu propostas materializadas nas escolas modernas ou racionalistas do movimento anarquista, a defesa ...
A questão da felicidade na crítica de Plotino a Aristóteles é discutida no Tratado I.4 [46] das ENÉADAS. Plotino apresenta os elementos referentes à posse da vida feliz e dialoga com Aristóteles, dizendo que a vida feliz pode ser desfrutada ainda no mundo sensível, e não só no mundo inteligível, pois felicidade e vida se identificam por homonímia. Aristóteles definia sua felicidade, ou eudaimonia, como uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie, dessa forma, "o homem feliz vive bem e age bem", sendo a felicidade uma espécie de "boa vida e boa ação". Plotino afirma que o Sábio entende a vida do "Eu superior" (a alma), que vive frente ao bem sem deixar de ser amável co...
A presente coletânea reúne contribuições de docentes pesquisadores que tiveram como ponto de partida o chão da escola onde desenvolvem sua profissão. As dificuldades inerentes ao ofício, em que consiste o ato de ensinar e aprender, utilizando métodos de ensino que conduzam aos objetivos almejados – não somente em suas atividades em tempos de normalidades sanitárias como também a fase mais difícil, em que se constituíram o período de pandemia, instigaram esses professores a investigar suas próprias práticas pedagógicas.
Este livro lança olhares sobre o mito de Frankenstein em seis capítulos escritos por três pesquisadores portugueses e um brasileiro. O objetivo é compreender em profundidade a criatura de Mary Shelley sob os prismas literário, cinematográfico e educacional. O primeiro capítulo é dedicado à vida e à obra da criadora de Frankenstein. O segundo apresenta um manual de instruções para a criação de um monstro, alertando sobre o poder da sociedade de gerar seus próprios pesadelos. O capítulo seguinte trata da relação entre Victor Frankenstein e o mito de Prometeu, a partir da associação sugerida por Mary Shelley no título de sua obra. O quarto e quinto capítulos empreendem uma leitura literária e educacional de Frankenstein apresentando seus temas educativos e sua relação com a perspectiva de uma educação compreendida como fabricação. O último capítulo é dedicado à adaptação cinematográfica realizada por James Whale na década de 30 e que legou a imagem mais famosa da criatura, encarnada por Boris Karloff.
A diversidade de temáticas, envolvendo fundamentos históricos, geográficos, sociológicos e pedagógicos, demonstram o diálogo profícuo oriundo da universidade, principalmente no que concerne à pesquisa. Emerge também a riqueza de pesquisadores(as), que, com esta publicação, podem nos agraciar com novos conhecimentos que, por vezes, desconhecemos, devido à solidão da pesquisa, que nem sempre é divulgada. Quando nos deparamos com essa riqueza de saberes, aprendemos o quanto se produz de conhecimento em nossas universidades e, ao mesmo tempo, o quanto nos enriquece e também o quanto ignoramos os saberes produzidos. Assim, caro leitor(a), a diversidade, de fato, nos enriquece e passa a ser um convite à leitura deste livro, construído nas diversas áreas do saber, mas que têm em comum a Educação, como foco, preocupação, interesse e, sobretudo, que se efetive como condição de transformação social, inclusão e libertação.