You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Apresenta a formação histórica, econômica, social e étnica da região bem como a sua conformação geológica e ecológica, dando realce aos elementos mais relevantes da biodiversidade; do perfil socioeconômico; da produção econômica; de modos de vida de populações indígenas, tradicionais e daqueles que ocuparam mais recentemente o campo; da organização urbana e regional da área estudada.
A Revista GEOAMAZÔNIA foi criada pelo Curso de Mestrado em Geografia da Universidade Federal do Pará nas áreas de Gestão Urbana e Regional, o primeiro mestrado stricto sensu da região Norte. A edição número um apresenta, em sua maioria, artigos dos alunos da primeira turma do Mestrado em Geografia, além da contribuição de professores do programa e de alguns profissionais do ramo em outras instituições. O intuito é divulgar as produções científicas produzidas no Programa de Pós-Graduação em Geografia e estimular o conhecimento na área, sem excluir a participação de outros profissionais que queiram contribuir divulgando suas pesquisas. Nesse sentido, a revista é interdisciplinar e tem a intenção de estabelecer uma troca com outras publicações de instituições nacionais e internacionais.
A presente obra tem como objeto de estudo os camponeses do município de Moju integrados à cadeia produtiva do dendê. Os objetivos do estudo foram: analisar as formas de associação da agricultura camponesa às empresas Agropalma, Biopalma e Marborges no Moju; examinar como a dendeicultura reinventa a dinâmica do trabalho em comunidades tradicionais no município de Moju; e caracterizar a produção de alimentos nas comunidades tradicionais do Arauaí, Vila da Paz, Apiteua, Olho D água, Jupuuba, Pirateua, Sarapoí, Severo, São Pedro e Ramal do Levi, que têm unidades familiares produtivas de dendê. No espaço agrário do município de Moju é marcante o cultivo de mandioca (Manihot es...
O livro traz uma análise dos trabalhos etnográficos elaborados pelo botânico brasileiro João Barbosa Rodrigues em 1872 quando este viajou comissionado pelo Império Brasileiro na Amazônia, especificamente sua exploração no rio Tapajós, localizado na província do Pará.
Na atualidade, é necessário sabermos que, ao pensar no território amazônico, devemos considerar a diversidade das características ambientais e sociais que integram este importante espaço, que possui dimensões continentais, com diferenças geográficas internas significativas, que só enriquecem as culturas e modos de vida de seus moradores-usuários como um todo, e que vem sendo moldadas desde o período anterior à ocupação europeia, que iniciou no século XVI. Assim, o território amazônico é palco, produto e condicionante de dinâmicas territoriais diversas, onde as ações dos agentes modeladores do espaço são ativadas conforme o interesse de cada grupo ou empreendimento, ag...
(…) O território usado em Barcarena: modernização e ações políticas conservadoras na Amazônia paraense, constitui como seu autor sinaliza: fruto de um esforço ousado e de grande coragem. Partindo de uma ideia chave que era visualizar as mudanças na gestão do território no Município de Barcarena, a partir da implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal, o autor adentra num espaço e tempo de graves complexidades nesta urbe, onde o “velho” e “novo”, o “tradicional” e o “moderno” se mostram como fronteiras tênues. Com base nessa premissa, o professor doutor João Nahum, se aventura nos últimos 40 anos da trajetória dessa cidade amazônica a fim de perceber em...
O livro Práticas e Experiências de Ensino de História na Amazônia, propõe-se a discutir através dos textos publicados pelos autores, diversas vicissitudes da práxis docente, sobretudo, na Amazônia brasileira. Os relatos trazem em seu bojo experiências diversificadas, a partir de relatos de práticas e metodologias diferenciadas acerca do ensino de História em seus diversos níveis. Por outro lado, intentamos divulgar junto à sociedade, a importância do ensino de História para a formação de sujeitos críticos, conscientes do seu papel como ser social, que contribui para um mundo socialmente mais justo e procura acima de tudo, colaborar para a diminuição das desigualdades na Amazônia, no Brasil e no mundo.
Publicar um livro que realiza uma síntese das questões trabalhadas nos 30 anos de um Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional (PPGPLUR) é algo bastante desafiador e um tanto quanto “injusto”, pois a amplitude das discussões certamente não será alcançada neste volume. No entanto, o grupo de professores e alunos do PPGPLUR da Univap, em seu VIII Seminário, realizado em março de 2023, deliberou pelo enfrentamento desse desafio. Sabe-se que, de 1993 a 2023, esse Programa enfrentou um cenário ainda de consolidação democrática, em que a política urbana brasileira foi reconstruída por discussões que envolveram diferentes profissionais: arquitetos e urbanist...
Em 3 de julho de 1757, Curuçá foi elevada à categoria de Vila e recebeu a denominação portuguesa de Vila Nova d’El Rey. A elevação de Curuçá se deu no contexto do projeto de reformulação colonial pombalina que visou a laicização da administração das povoações indígenas existentes no Estado do Grão Pará e Maranhão (1751-1772/74) por meio da expulsão dos jesuítas. Pondo fim a condição escravista que os inacianos exerciam sobre os índios e, em tese transmutando o índio para a condição de colono por meio do instituto jurídico (lei) de 3 de maio do ano de 1755 que criou o Diretório.