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O que é o processo criativo? Como surgem as obras de arte e as teorias científicas? Que condições mentais favorecem ou impedem esse processo? Os grupos anseiam pelo aparecimento de gênios criativos. Ao mesmo tempo, os percebem como ameaças ao establishment e como fomentadores de desordem. Como funcionam essas relações entre indivíduos criativos e as sociedades em que vivem? Haveria relação entre genialidade e loucura? Este livro traz uma nova concepção para a função das artes e das ciências (e da Psicanálise), valendo-se das ideias de Freud, Klein, Segal e sobretudo Bion, expandidas pela visão e pelas contribuições do autor, revelando a importância da relação entre experiência emocional e capacidade para pensar e criar. É de interesse tanto para psicanalistas, psiquiatras e psicólogos quanto para artistas, escritores, músicos, sociólogos, filósofos e cientistas em geral.
As intensas mudanças sociais que estão ocorrendo nos colocam diante de inúmeros questionamentos: como lidar com o novo usando ferramentas criadas para outros contextos? Como não tender a ver o novo como patologia e, por outro lado, não deixar de ver a patologia que pode estar no novo? O fato é que a evolução nas liberdades individuais, própria de nossa era, com menos repressões e mais inclusões, está gerando posicionamentos antes banidos da vida social. Na busca individual por felicidade e realização pessoal que nos caracteriza, como sustentar a família no que ela tem de irredutível: a transmissão dos elementos necessários para que dela surja um sujeito? Retomando princípios básicos da psicanálise de casal e família e com muitos exemplos clínicos, este livro procura refletir sobre essas questões.
Os trabalhos que compõem este livro representam diversas perspectivas teóricas e clínicas do trabalho psicanalítico com casais e famílias na América Latina, abrindo a oportunidade de pensar o íntimo e o público, a história da família e do amor, a violência, o transgeracional, o suicídio, as relações passionais, o contemporâneo e seus desafios, entre outros temas. A obra abre um espaço para a reflexão da diversidade e da diferença, sempre surpreendente e, talvez, incômoda, mas sem a pretensão de agrupar os trabalhos de forma harmônica por temas ou abordagens teóricas, apenas pelo desejo de aprofundar o conhecimento dessa temática. Outra conquista significativa é o fato de ter sido publicada em espanhol e português, abrangendo todas as regiões da América Latina.
Silenciamentos rompidos: professoras premiadas no combate ao racismo reúne debates teóricos e experiências docentes sobre a educação antirracista brasileira, as possibilidades e os desafios para a efetivação da alteração da Lei de Diretrizes e Bases pela Lei 10.639/2003, responsável por incluir a obrigatoriedade do ensino sobre a história e cultura africana e afro-brasileira no currículo oficial da rede de ensino do Brasil. Mergulhando nas raízes do racismo em território nacional, explica-o por meio do conceito psicanalítico de enquadre, um conjunto de marcos e normas conscientes e inconscientes que se relacionam à expressão de comportamentos humanos, vinculados às manifest...
Este trabalho tem por objetivo analisar a produção psicanalítica acerca dos atravessamentos do racismo aos negros no Brasil no período entre 1980 e 2020. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica e a pesquisa em psicanálise, utilizando os descritores "racismo" e "psicanálise" junto aos principais repositórios de produção científica no país. Nesse contexto, observamos que o racismo no país tem marcadores diferentes daqueles identificados em outros países que também receberam o povo retirado do continente africano para serem escravizados, pois no Brasil, passados os 338 anos de escravidão legal, não tivemos leis explicitamente segregadoras. Por outro lado, existiram,...
Nos capítulos que se seguem, Marlene Guirado parte da delimitação das diferenças de método e objeto, para poder proceder a articulações ainda que pontuais e extensões rigorosamente contextualizadas de conceitos. Inicia sua análise com M. Foucault (cap. II); em seguida, trabalha as ideias de D. Maingueneau (cap. III). No capítulo IV é também considerada a psicanálise de Freud, acima de tudo porque é ela que atribui à psicologia, um novo estatuto como forma de conhecimento, como discurso. Tudo para, ao final, configurar um objeto institucional, um âmbito de ação e um alcance às práticas psicológicas e, no rebote, às psicanalíticas. Assim, se poderá demonstrar o modo como uma análise institucional do discurso produz uma psicologia (cap. V.) "A obra que ela apresenta hoje constitui o resultado de um trabalho que visa a estabelecer dobradiças, a restabelecer comunicações: «o hábito de pensar e produzir na fronteira», para retomar seus termos."