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Examines the emergence of Brazilian psychiatry during a period of national regeneration, demonstrating how sociopolitical negotiations can shape psychiatric professionalization
"A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão. Começo a suspeitar que é um continente:" foi essa a provocação machadiana, presente em O Alienista, que Igor Morais da Silva escolheu para abrir a obra que ora vem à prensa. Não poderia ser ideia mais acertada. Isso porque o jovem historiador, no estudo que é fruto de seu mestrado em História, nos conduz por esse espaço continental tendo como destino desvelar a relação entre a psiquiatria e o espiritismo no Brasil entre as décadas finais do Oitocentos e a autora do século XX. Como bússola, toma a interrogação que dá título ao livro – Louco ou obsedado? – para explorar como se pavim...
This volume explores the history and historiography of madness from the ancient and medieval worlds to the present day. Covering Africa, Asia and South America as well as Europe and North America, chapters discuss broad topics such as the representation of madness in literature and the visual arts, the material culture of madness, madness within life histories and the increased globalization of knowledge and treatment practices. Chronologically and geographically wide-ranging and providing a fascinating overview of the current state of the field, this is essential reading for all students of the history of madness, mental health, psychiatry and medicine.
Uma história minuciosa da institucionalização da ciência farmacêutica em território brasileiro ao longo do século XIX. A autora, ao contrário do que se tem tornado habitual em estudos do gênero produzidos nas últimas décadas, não está interessada em descontruir as verdades do saber farmacêutico, ou em revelar os supostos mecanismos ocultos de dominação que tal saber engendra, ou em denunciar as exclusões que a sua racionalidade supostamente promove ou, menos ainda, em dar voz àqueles que seriam as vítimas de tal exclusão – os tais saberes alternativos calados ou lançados à margem. Sua empreitada tem ambições menos grandiosas, mas muito mais precisas e instrutivas. Em A Institucionalização da Farmácia Brasileira, Peruchi quer tão somente mapear a emergência e a consolidação, em solo nacional, de uma ciência que ganhou poderoso impulso na Europa setecentista, com o avanço da química moderna e das ciências biológicas. E que despontou, no Oitocentos, um pouco por todo lado no Ocidente, como auxiliar indispensável das ciências médicas no seu empenho de tomar para si a missão de zelar pela preservação da saúde e da vida dos povos.
Pertencente ao acervo da Fiocruz, o manuscrito Formulário Médico integra a seção de obras raras da Biblioteca de Manguinhos da Fiocruz. Por meio do selo Clássicos & Fontes da Coleção História & Saúde, a Editora Fiocruz leva aos leitores uma versão transcrita e analisada por diversos especialistas. Indispensável para todas as pessoas interessadas em conhecer e pesquisar as histórias e práticas de cura adotadas no Brasil colonial, o volume é dividido em cinco capítulos, além de uma transcrição paleográfica – com imagens digitalizadas do manuscrito – e um glossário. Profissionais de áreas e campos diversos como História, Arquivologia, Biblioteconomia, Engenharia Quími...
“Leite para os Tropicos” pode ser localizado na interface entre a história sanitária, econômica e administrativa. Como o trabalho de pesquisa mais abrangente sobre o leite até o momento, o livro enriquece o (extenso) estado da pesquisa sobre a história da intervenção estatal nas áreas de higiene e saúde pública. Ele lança uma luz multifacetada sobre o desenvolvimento e as condições de produção na pecuária leiteira e é um acréscimo importante ao foco clássico na indústria do café no início do século XX. Além disso, este estudo faz um importante trabalho pioneiro com relação ao surgimento de instituições estatais. Usando o exemplo do abastecimento de leite, que se baseava em cadeias de suprimento suprarregionais, Brinkmann mostra quais objetivos concretos de política econômica ou de saúde pública orientavam as autoridades responsáveis em cada um dos momentos examinados.
Vivendo em uma época de inquietações e temores, a Revista Reflexos de Universos circula com a certeza de que, se o isolamento e a economia, estabelecem limites, a literatura, o cinema, o teatro, a música, e outras expressões culturais contribuem para mostrar uma nova cor, um novo som, uma nova história, paisagens por onde transitam a esperança, e a alegria. As páginas desta edição trazem um pouco disso tudo nos escritos e nas artes dos seus colaboradores. Assim é que se abre a edição falando das máscaras, tão presentes no hoje, na pele e no caráter dos humanos no sempre. Abrigados no peso das máscaras eles desfilam vinte e oito poesias, 6 crônicas, 3 contos 2 ensaios, um artigo, lindas ilustrações, além das seções fixas Cruz das Almas dos meus bons tempos, O Canto da Palavra, Eternos Reflexos e uma resenha d’O Homem da Máscara de Ferro de Alexandre Dumas. Enfim, em tempos de pandemia, continuamos vivos e com a certeza de que “amanhã vai ser outro dia”.
Os pesquisadores Ana Teresa Venancio e Allister Dias se cercaram de um grupo seleto e muito rico de especialistas para levar a cabo um de esses trabalhos específicos e concretos. Esta história do Hospital Nacional de Alienados (anteriormente Hospício de Pedro II), assim como trabalhos prévios de alguns dos autores participantes, situa-se em uma linha de investigação com repercussão internacional. Como os próprios coordenadores do livro indicam, a emblemática instituição brasileira já tem sido objeto de numerosos estudos, mas, neste caso, as contribuições tanto metodológicas como de conteúdo fazem deste livro coletivo um produto novo e original.
Este livro emana do compromisso com a formação ético-política e representa uma jornada ininterrupta sobre inclusão, equidade e participação social. Os percursos coletivos resultam de pesquisas e experiências dos autores com textos inéditos, questões e reflexões conceituais e causais sobre vulnerabilidade social, colonialidade, decolonialidade, capacitismo e empoderamento. Analisa o controle social, as políticas públicas de modo dialógico a partir de saberes sobre a condição humana. As tessituras dos escritos despertam inquietudes que estão na superficialidade das relações e invisíveis em populações que resistem diante da violência estrutural.