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This book offers a pioneering critical history of Brazilian science fiction (SF) cinema, from its first appearances in the mid-twentieth century to the present. Though frequently overlooked by scholars, SF cinema from the Global South has reinvigorated the genre in recent decades. In this comprehensive study—the first of its kind in either English or Portuguese—Alfredo Suppia draws out the unique features and universal resonance of SF film in Brazil, a country that has fittingly been called "the land of the future." In Suppia's analysis, Brazilian SF stems from and responds to a long history of inequality in which everyday reality has often resembled a movie-like dystopia. Analyzing both short and feature films in the context of social, political, and economic transformations, Suppia rethinks SF film in general from a southern perspective.
Falar em Pensamento Social no Brasil hoje tem impelido pesquisadores a expandir os limites teóricos e metodológicos da sociologia na busca de uma abordagem mais pormenorizada do trabalho intelectual, artístico, da militância cultural e da chamada arte engajada. Isto é, além de empreender análises em torno das “teorias do Brasil”, as pesquisas sobre pensamento social têm voltado à atenção sobre as condições diversas nas quais essas “teorias” foram lidas, interpretadas e colocadas em debate, seja por intelectuais ou pelos movimentos sociais aos quais eles estavam atrelados.
O livro Outros nordeste possíveis: gênero e abjeção em Orgia ou o homem que deu cria e Tatuagem busca compreender as relações de gênero e sexualidade em uma espacialidade que se convencionou chamar Nordeste. Para tensionar essas ideias de que a região, assim como o gênero e a sexualidade são conceitos e ideias imutáveis, estáticas, possuidores de uma essência, utilizaremos de dois filmes que nomeiam o livro. Essas questões aparecem aqui como produto de discursos e dentro dos jogos e estrategias de poder em que diferentes agentes estão em constante conflitos a fim de determinar verdades sobre as categorias principais que este livro pretende tensionar. Desse modo, o leitor encon...
Circularidades Políticas e Culturais têm sido o eixo temático que congregou um grupo de pesquisa estruturado internacionalmente. Criado no ano de 2010, ele promove reuniões alternadas entre Brasil e Itália com o intuito de ampliar e renovar sua interlocução, tendo sempre como horizonte o campo da circularidades. Após a publicação de Circularidades políticas e culturais: percursos investigativos (Hucitec, 2012), Circularidades políticas e culturais: fronteiras – linguagens – cidadania (Edições Verona, 2015), Politica in Scena – teatro e cinema tra Europa e America Latina (Euno Edizioni, 2017), este grupo traz a público este volume intitulado Circularidades políticas e cu...
"O livro trata do cinema paulista de 1958 a 1981, analisando um conjunto de "cineastas do entre-lugar", mal acomodados na história do cinema brasileiro, situados entre o Cinema Novo, a Boca do Lixo, o Cinema Marginal, os cineastas "universalistas" e o grupo Farkas. Caroline Gomes Leme destrincha suas trajetórias e obras, construídas de forma assimétrica, entre o cinema de autor e a indústria cultural. Analisa sua especificidade e estabelece diálogo com outros filmes e cineastas. Seu livro torna-se referência indispensável para compreender a produção paulista e o próprio cinema brasileiro." Marcelo Ridenti
Guerrilheiras: memórias da ditadura e militância feminina nos conta uma história da memória da ditadura militar de 1964 ao longo do período democrático a partir de duas figuras emblemáticas da luta feminina contra o regime: Dilma Rousseff e Iara Iavelberg. A obra analisa duas biografias: Iara: reportagem biográfica, escrita em 1992 pela jornalista Judith Patarra, em torno da vida e militância política da jovem Iara Iavelberg, morta pela ditadura, e A vida quer é coragem: a trajetória de Dilma Rousseff, a primeira presidenta do Brasil, escrito por Ricardo Batista Amaral, publicado em 2011, logo no início do primeiro mandato presidencial de Dilma. A historiadora Juliana Marques an...
Reúne textos de alunos e alunas do curso de História da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ. Discute e propõe alternativas didático-pedagógicas para variados temas de importância social para o ensino e aprendizagem histórica na Escola Básica em uma perspectiva crítica.
Narrar a ditadura, gênero e memória no documentário brasileiro é uma reflexão sobre a guinada subjetiva e o protagonismo das mulheres em narrativas documentais que tangenciam as memórias da ditadura civil-militar no Brasil. A partir da análise de oito documentários produzidos por diretoras, entre 1996 e 2013, identificam-se três mecanismos de reconstrução de histórias de vida e interpretação de uma memória pública: a prevalência do self, a exposição do fragmento de si, a montagem de relatos verossímeis diante da perda e do trauma de familiares. Essa produção cinematográfica Pós-Retomada caracteriza-se por narrativas construídas a partir de afetos subjetivantes e de uma perspectiva de gênero que imprime uma memória vicária no pós-ditadura. Ao passo que democratizaram afecções por meio de imagens pedagógicas sobre o passado, tais filmes deixam evidente como políticas de reparação, de justiça e de verdade ainda permanecem em disputa no país.
Política como Produto: Pra Frente, Brasil, Roberto Farias e a Ditadura Militar é uma análise das relações entre a produção cinematográfica e o Estado brasileiro durante a ditadura militar (1964-1985), a partir de Pra Frente, Brasil, um dos filmes políticos mais emblemáticos e controversos do período e da trajetória profissional de seu diretor. Trata-se de um estudo afinado com os avanços mais recentes da historiografia sobre o período ditatorial e que, ao mesmo tempo, propõe um olhar histórico para o cinema que leve em conta, sem distinções hierárquicas, elementos estéticos e político-contextuais. É, nesse sentido, também uma contribuição aos historiadores que têm nos filmes seus objetos de pesquisa.
Escrito por autores oriundos de diferentes áreas das Humanidades e das Ciências Sociais, como a Linguística, a Literatura, a História, a Sociologia, o Direito, a Pedagogia ou as Artes de Palco, este volume oferece, ao longo dos seus trinta ensaios, uma abordagem multidisciplinar da força dissolvente do riso e das distintas manifestações do humor na vida cotidiana, na justiça, na escola, na literatura, no teatro, no cinema, na mídia ou na internet – isto é, no espaço público, com destaque para a sua dimensão política. Como se pode confirmar no livro, são vários os caminhos escolhidos para encontrar o lugar do humor e questionar o seu papel que, apesar de reconhecidamente ambíguo e mesmo, por vezes, paradoxal, não pode deixar de ser senão libertador. Essa dimensão redentora do humor exige a cumplicidade da crítica e a capacidade de abertura ao novo, ao diferente e ao plural, para ajudar a formar novas visões do mundo e da sociedade. Sem esquecer um imenso pormenor: rir faz bem à saúde.