You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Este livro é um esforço de reflexão sobre a questão do sentido da vida e as narrativas. O modo de pensar e agir no mundo é sempre uma questão presente na vida. Albert Camus já dizia que umas das mais prementes questões versa sobre o sentido da vida. Viktor Frankl considera que as pessoas têm vontade de sentido. Precisam ter um objetivo de vida, lidando constantemente com as relações e situações que o mundo lhes apresenta. Para ele, quando são capazes de se abrirem em direção aos outros e ao mundo, com todas as suas circunstâncias, podem despertar para o sentido da vida. Abrir-se é um movimento contínuo de descoberta de si mesmo. Nesta busca, a filosofia de Paul Ricoeur colabora para um projeto de ressignificação da existência por intermédio do ato de narrar e ler as narrativas como histórias de vida. E são elas que deixam rastros que possibilitam a cada um de nós aprofundar-se no horizonte de sentido buscado para a vida. Psicologia e Filosofia irmanadas nos rastros do belo da vida.
O presente volume inaugural da Ricoeuriana – Associação Ibero Americana de Estudos Ricoeurianos assinala o início de uma nova fase nos estudos ricoeurianos, sobretudo no espaço ibero-americano. O dossier principal do livro é dedicado à atualidade de Paul Ricoeur numa perspetiva ibero-americana. Por “perspetiva ibero-americana” entende-se simultaneamente um diagnóstico da influência que Ricoeur de facto tem no panorama intelectual de diferentes países ibero-americanos e as múltiplas intersecções que podem ser feitas entre a sua obra e questões especificamente ibero-americanas. Imediatamente a seguir ao dossier temático encontra-se uma secção de varia, com um capítulo e ...
Em comemoração aos sete anos de sua atuação, o Grupo de Pesquisa Direito e Literatura: um olhar para as questões humanas e sociais a partir da Literatura - LEGENTES (PUC Minas/CNPq) traz a público LEGENTES: desconstrução e caminhos outros para ler em Direito e Literatura. O livro é uma construção compartilhada, da qual participam, exclusivamente, pesquisadores que integram as atividades do grupo de pesquisa, inclusive aquelas vinculadas às formações stricto sensu, desde a formalização do grupo junto ao CNPq, em dezembro de 2014. Cabe a organização à Profa Dra. Luciana Pimenta, colíder do LEGENTES, e à Profa Dra. Hilda Helena Soares Bentes, pesquisadora do grupo, uma das primeiras pesquisadoras em Direito e Literatura no Brasil. Considerando que o LEGENTES vem se dedicando, desde sua criação, à pesquisa em Direito e Literatura e à desconstrução, a partir de leituras da obra do filósofo francês Jacques Derrida, destaca-se a marca singular nas pesquisas de Direito e Literatura desenvolvidas pelo grupo: o olhar e o desejo de desconstrução.
Identidade pessoal e reconhecimento: livro de conferências A presente edição, exclusivamente digital, contém as conferências apresentadas por ocasião do III Simpósio Internacional de Filosofia: Identidade Pessoal e Reconhecimento, realizado em Vale Vêneto, RS, no mês de junho de 2007. Os artigos publicados são dedicados ao exame das relações entre os conceitos de pessoa, identidade pessoal e reconhecimento. O tema aglutinador dos textos diz respeito a problemas centrais da filosofia teórica e prática, e possuem referência direta com a filosofia da linguagem, a filosofia da mente, a antropologia filosófica e também com a metafísica. Esse vínculo entre os conceitos de identidade pessoal e reconhecimento possibilita uma interação entre diferentes tradições da filosofia moderna e contemporânea, o que está nitidamente refletido na diversidade e alcance dos artigos aqui publicados.
Entre a Idade Média e a Época Moderna, junto com o indivíduo emergem biografias e autobiografias de "pessoas comuns", muitas delas mulheres cujos talentos e trabalhos hoje caracterizam a arte e os artistas. Elas estão presentes no cancioneiro occitano, com suas poesias e vidas dos troubadours e das trobairitz; nas biografias de mulheres compostas por Giovanni Boccaccio (De mulieribus claris) e por D. Álvaro de Luna (Virtuosas e claras mugeres); e nas Vidas dos artistas de Giorgio Vasari. Desafiando concepções tradicionais da História da Arte e periodizações históricas consolidadas, a análise comparativa dessas fontes inspira reflexões sobre o gênero biográfico e sobre a categoria artista como proposta de entendimento de mulheres talentosas e protagonistas de suas vidas.
Este livro traz um estudo sobre Psicologia fenomenológica, abordando o modo como as imagens aparecem à consciência e o papel do imaginário para a produção do conhecimento a partir das obras de Sartre como referência. Conteúdos como a compreensão da irrealidade, loucura, os diversos tipos de imagens mentais com seus respectivos suportes materiais são temas discutidos nesta obra. O fio condutor da pesquisa é um estudo sobre a imaginação como uma estrutura constitutiva da essência da consciência do ponto de vista da fenomenologia. Os tipos de relações que estabelecemos com as imagens e nossa capacidade de imaginar são chaves para nossa liberdade. E, sem sustentar as criações que imaginamos, não podemos conceber e construir um mundo diferente deste em que vivemos. É tempo de fundamentar as teorias e não esquecer que todo conhecimento deve amparar a vida que se faz na liberdade de criação. E que toda nossa produção seja para ampliar a vida de todos, sem exclusões e no máximo de todas as nossas potencialidades.
Narrar a ditadura, gênero e memória no documentário brasileiro é uma reflexão sobre a guinada subjetiva e o protagonismo das mulheres em narrativas documentais que tangenciam as memórias da ditadura civil-militar no Brasil. A partir da análise de oito documentários produzidos por diretoras, entre 1996 e 2013, identificam-se três mecanismos de reconstrução de histórias de vida e interpretação de uma memória pública: a prevalência do self, a exposição do fragmento de si, a montagem de relatos verossímeis diante da perda e do trauma de familiares. Essa produção cinematográfica Pós-Retomada caracteriza-se por narrativas construídas a partir de afetos subjetivantes e de uma perspectiva de gênero que imprime uma memória vicária no pós-ditadura. Ao passo que democratizaram afecções por meio de imagens pedagógicas sobre o passado, tais filmes deixam evidente como políticas de reparação, de justiça e de verdade ainda permanecem em disputa no país.
O leitor pode esperar do livro de Leonardo Canuto um percurso cuidadoso, paciente e minucioso, aparentado no tom sereno e acolhedor aos próprios textos de Paul Ricoeur, por cujas obras ele enveredou nos últimos anos, e onde perseguiu o tema da narratividade inalienável da existência humana. É pelo viés do Paul Ricoeur, defensor da persistência da arte de narrar, que o livro "Paul Ricoeur: possibilidades e impasses da narrativa" percorre a vasta obra deste pensador, que deixou sua marca em todos os tópicos importantes do debate filosófico do século XX.
O livro aborda como a relação política/imprensa constitui uma tecnologia de governo por meio da circulação de certos enunciados, classificados como de eficiência, de inovação e de resistência. A pesquisa analisou a performatividade discursiva, ou seja, como diferentes tipos de enunciado sobre a política de avaliação da educação adotada pelo estado de São Paulo – o SARESP participaram da implantação e da legitimação dessa política ao serem veiculados nas notícias publicadas na Folha de S. Paulo e no Jornal da APEOESP, no período de 1995 a 2010.