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A coleção “Euro-Atlântico: espaço de diálogos”, uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Brasil, em parceria com o Grupo de Investigação Europeísmo Atlanticidade e Mundialização do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra – CEIS20, pretende publicar textos e documentos originais com carácter interdisciplinar com interesse para Portugal, para o Brasil e para a Europa, especialmente nas áreas da História, das Relações Internacionais, da Ciência Política, do Direito. Embora, esta colecção, se dirija prioritariamente ao espaço da América Latina e da Península Ibé...
História da Alimentação Infantil no Rio de Janeiro (1889-1930): Amas, leites e farinhas. é um estudo acerca da alimentação de crianças entre os anos de 1889 e 1930. Mais especificamente, neste livro, a autora busca analisar a relação estabelecida entre a mortalidade infantil e os alimentos destinados à primeira infância na virada do século XIX para o XX. De um lado temos a ação de médicos, intelectuais e filantropos preocupados com a saúde da criança e as ações do Estado na tentativa de organizar a fiscalização de alimentos na cidade do Rio de Janeiro. Do outro lado, estava o surgimento de um mercado de leite – de uma indústria de alimento, humano (as amas de leite) e animal (sobretudo o leite de vaca), responsável por integrar as práticas alimentares da vida carioca. Em resumo, esta obra busca explorar a construção de políticas e ações destinadas à proteção infantil, que se delinearam na cidade, nos primeiros anos dos Novecentos.
Utopia Cidadã. Este é o tema proposto para o presente número da coleção Euro-Atlântico: espaço de diálogos, que resulta de um interessante e vivo debate que aborda, de forma inter e plurisdiciplinar e em amplo espectro, a questão de algumas possibilidades utópicas na Europa e no mundo contemporâneo. (…) Poucos meses depois da sessão de reflexão coletiva que deu origem à presente obra, a pandemia global da Covid-19 colocou o mundo sob um manto de incerteza que demonstra, à exaustão, que as utopias são cada vez mais necessárias e que só através de pensamento conjunto e multidisciplinar conseguiremos avançar para um futuro mais justo e sustentável. Os desafios colocados pela pandemia, e suas devastadoras consequências, sobretudo sociais e económicas, exigem um esforço de reinvenção do mundo. A obrigação dos académicos é contribuir, com reflexões e propostas à altura dos desafios, para que o mundo pós-Covid-19 possa estar mais próximo das utopias imaginadas. Algumas delas encontram-se compiladas nesta obra.
A característica memorialista de José Lins do Rego é expressada de diversas formas nas suas obras. Seja por meio dos fragmentos da sua vida que são impressas na jornada de Carlinhos, protagonista de três livros do Ciclo da cana-de-açúcar, ou até mesmo na forma que ele aborda o movimento do canganço em Pedra Bonita e Cangaceiros, ambos lançados pela Global Editora em 2022, ele explora seus sentimentos (de forma direta ou indireta) sempre com o dom que bons romacistas tem de reproduzirem suas próprias memórias em livros. Em Meus verdes anos isso fica evidente. Em Meus verdes anos, o autor continua com o contexto social e politico ainda muito presente, mas usa dos mesmos para contar...
O livro Brasil nas Ondas do Mundo, organizado por Álvaro Vasconcelos, é mais uma tentativa para tentar compreender qual o papel que o Brasil é chamado a representar no mundo, questão nada displicente para nós, portugueses, e diriamos mesmo que para a Europa e a ordem internacional. A obra aparece num momento em que as interrogações sobre o presente do Brasil, atravessado por uma grave crise, podem pôr em questão algumas das conclusões a que tínhamos chegado, com base nas tendências que atravessam a sociedade brasileira. Por isso aos autores foi pedido que tivessem em consideração a crise brasileira e o que ela pode significar para a disfunção das tendências das últimas décadas. Será o perigo de regressão democrática real? Os progressos no Estado de direito irão aprofundar-se? Como é que a crise afeta a diplomacia brasileira e o seu soft power? Num mundo onde o protecionismo comercial se reforça, com a propagação do nacionalismo económico, quais são os caminhos para a inserção comercial do Brasil?
Artefato da sua sensibilidade e inteligência arrojadas, o Memorial de Cláudia Cury nos ensina, com um sortimento diverso de experiências e apropriações, sobre as principais ideias e correntes de pensamento em atuação no cenário político-acadêmico das décadas de 1980-1990, em São Paulo e em repercussão por quase todos os domínios universitários nacionais. Destaque para as leituras obrigatórias, impostas pelos professores e pelo ambiente intelectual, as disciplinas optativas como uma busca por ampliação e diversidade formativa, os modos de ser e sentir de comunidades e agrupamentos em meio aos desafios da contração política, a abertura para o espaço do sensível e a confluência de “todos os sonhos do mundo”. Raimundo Barroso Cordeiro Jr., outubro de 2019
Com quantas imagens se faz uma cidade? A pergunta pode parecer impossível de ser respondida. No entanto, quando enunciamos o nome de algumas cidades, logo se enfileiram imagens singulares, fornecendo-nos um mapa mental de sua fisionomia: Rio de Janeiro, Nova Iorque, Paris e, por que não, Assú no Rio Grande do Norte. Assú começou a colecionar este repertório imagético no período colonial, com topônimo indígena: Taba-Assú, aldeia-grande. Com o escassear da população nativa, sobrou o termo superlativo. É com instrumental de historiador que Roberg Januário dos Santos, atualmente professor do curso de Licenciatura em História da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, rast...
É com alegria e orgulho que estamos lançando a presente Coletânea, intitulada “História Cultural: reflexões contemporâneas”. Ela é fruto das discussões ocorridas nos eixos temáticos, durante o último evento do GT Nacional de História Cultural. Esse grupo, desde 2001, vem mantido ativo o espaço de debates em torno de temas já consagrados no âmbito da História Cultural, sempre estimulando reflexões acerca de perspectivas teóricas e metodológicas, que dão base para os campos de interlocução do historiador cultural. A nona edição do evento, ocorrida em 2018, se propôs a esquadrinhar, de maneira aprofundada, uma temática de grande interesse para os historiadores, a sa...
A história da luta pela reforma agrária em Sumaré, interior do estado de São Paulo, privilegiou a metodologia da história oral, com cotejamento de outros documentos, para desvendar o processo histórico de luta pela reforma agrária dos trabalhadores e trabalhadoras sem-terra oriundos de diversos estados brasileiros para a região de Campinas. A formação da identidade sem-terra durante as décadas de 1980 e 1990 constituiu no objeto da investigação histórica. E a publicação da pesquisa nos dias de hoje assume sentido não meramente acadêmico, mas também político. Aprender com a experiência social de pessoas simples, que lutaram para tornar a utopia da terra repartida uma realidade, nos motiva para enfrentar hodiernamente as necessárias lutas do presente.
Este livro condensa os dois primeiros anos do periódico Pensar a Educação em Revista, uma das onze ações do Projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil (1922-2022), coordenado pelos professores Luciano Mendes de faria Filho e Tarcísio Mauro Vago. Tem como objetivo servir como ferramenta bibliográfica para pesquisadores, alunos e professores pensarem alguns temas relacionados à educação no Brasil. Os textos que o compõem foram produzidos por pesquisadores da área, a partir de um duplo movimento: indicar e reunir a bibliografia considerada seminal sobre seus objetos de pesquisa, destacando textos clássicos da área, mas também outros dez textos considerados fundamentais, disponíveis na rede com acesso gratuito, com o objetivo de contribuir com a democratização do acesso à produção do conhecimento científico.