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Nesta obra, além dos capítulos de cunho epistemológico e antropológico, estão incluídos textos que problematizam a colonialidade e a decolonialidade. Essas concepções dinamizam a aproximação do pensamento crítico mundial a partir do lugar de reflexão dos(as) autores(as) dos continentes africano e latino-americano. Os temas abordados discutem a função que o racismo epistêmico desempenhou na reprodução de privilégios na estrutura social do pensamento contemporâneo. Assim, pressupostos epistemológicos aqui trabalhados sinalizam uma visão de mundo e de ser humano. Os apreciadores de uma boa leitura identificarão nos quatro eixos (Filosofia, Bioética, Teologia e Direitos humanos) novos horizontes e o rompimento de fronteiras da afrocentricidade e ancestralidade epistemológica do pensamento diaspórico.
A bioética global de Potter se concretiza na bioética ambiental e social, e com isso o bioeticista reconhece a interdependência da saúde da natureza com a saúde humana e social, sendo que a degradação de uma das partes compromete a saúde da outra parte. Em outras palavras, com a degradação do ambiente natural, degradam-se também as condições de vida humana, o próprio ser humano, seus valores e princípios, sua identidade cultural e sua história. E, com a degradação da humanidade, deteriora-se a capacidade humana de avaliar as próprias ações e assegurar a existência futura com qualidade de vida. Ao propor um holismo ético e ecológico como alternativa de saúde planetár...
A bioética produzida no Brasil é bastante abrangente, no entanto a maioria dos trabalhos publicados trata dos conflitos morais que se referem aos aspectos bioéticos da saúde pública. Assim, identifica-se nestas publicações a prioridade do princípio da justiça, com uma clara vinculação entre ética e política, e vínculos como o Movimento Sanitarista. Essa bioética "feita no Brasil" assume para si algumas das reivindicações da saúde pública, como a universalização dos serviços de saúde e a alocação dos recursos em saúde, e incorpora outros aspectos relacionados à dimensão socioeconômica e à qualidade de vida. "De fato, embora a bioética no Brasil exista desde os a...
A crescente transformação das paisagens naturais em paisagens urbanas provoca grande preocupação dos ecologistas no tocante à conservação da biodiversidade. Em conformidade com os objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas, as cidades devem ser espaços sustentáveis que promovam a conservação da vida terrestre e aquática que estão sob o seu domínio político-administrativo. Para que as cidades construam políticas públicas efetivas para a conservação dos ecossistemas e das suas espécies e formas de vida, é preciso conhecer como a diversidade biológica habita e interage com os espaços urbanos. Desta forma, a presente obra reúne estudos que, estrategicamente, podem contribuir com a compressão deste cenário.
Se o regime democrático findou por ser o que melhor poderia expressar o conflito social, natural e latente, representando através das instituições políticas as diferenças de interesses das classes sociais, chegando a ser considerado o regime político por excelência, - como sendo um valor universal, sintetizado na forma republicana de governar -, encontra-se em crise, em vários sentidos e em diversos países ou quiçá de modo globalizado. Como hipótese, provavelmente, por ter cumprido os seus princípios, deverá ceder lugar a um novo modelo mais elevado, que incorpore todas as aquisições conquistadas anteriormente, num processo dialético de superação e de incorporação das a...
Van Rensselaer Potter (1911-2001) já era um cientista internacionalmente conhecido, quando, em 1970, publicou seu artigo seminal que (re)criou o conceito de bioética, a saber, Bioética: A Ciência da Sobrevivência. No ano seguinte, em 1971, publicou seu livro pioneiro: Bioética: Ponte para o Futuro, e alguns anos depois, em 1988, Bioética Global, seu segundo livro sobre o tema, o qual procurava ampliar os horizontes da bioética. Nesse livro, disse: "A bioética global é proposta como um programa secular de evolução de uma moralidade que demandará decisões na assistência médica e na preservação do ambiente natural. É uma moralidade de responsabilidade. Embora descrita como um...
The long tradition of Kierkegaard studies has made it impossible for individual scholars to have a complete overview of the vast field of Kierkegaard research. The large and ever increasing number of publications on Kierkegaard in the languages of the world can be simply bewildering even for experienced scholars. The present work constitutes a systematic bibliography which aims to help students and researchers navigate the seemingly endless mass of publications. The volume is divided into two large sections. Part I, which covers Tomes I-V, is dedicated to individual bibliographies organized according to specific language. This includes extensive bibliographies of works on Kierkegaard in some 41 different languages. Part II, which covers Tomes VI-VII, is dedicated to shorter, individual bibliographies organized according to specific figures who are in some way relevant for Kierkegaard. The goal has been to create the most exhaustive bibliography of Kierkegaard literature possible, and thus the bibliography is not limited to any specific time period but instead spans the entire history of Kierkegaard studies.
Este livro parte de uma intuição: caso pudessem conversar, o filósofo alemão Hans Jonas e o Papa Francisco não só teriam muito a dizer um ao outro, como partilhariam muitas preocupações em relação à atual crise ambiental que abala a nossa civilização. Ambos reconheceriam que têm uma tarefa comum e que ela envolve temas tão diversos como a ecologia integral, a justiça ambiental, a tecnologia e seus desafios éticos, a preocupação e a responsabilidade com o futuro, o papel da religião, das ciências, da teologia e da educação, a autenticidade e a vulnerabilidade da vida, os rumos do pensamento e da ação ecológica, os desafios políticos e a autogestão social, o humanismo fraco, a visão sobre os animais e as plantas, entre outros. Essa lista serve como orientação para que pensemos esse diálogo que, embora possível, não aconteceu, mas que os quinze capítulos deste livro pretendem possibilitar. Esse esforço, como se vê, não é ocioso. Ele traduz o empenho de todos/as que se reúnem em torno do pensamento de Hans Jonas e servem-se dessas intuições para assumir, na teoria e na prática, essa tarefa que é comum porque é de todos e todas nós.