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"Nós, sobreviventes do ódio" é uma reflexão em tempo real sobre o momento mais tenebroso do Brasil contemporâneo. Reúne 224 crônicas publicadas semanalmente na "Folha de S.Paulo" por Cristina Serra, uma das jornalistas mais críticas e respeitadas do país. Os artigos cobrem o período entre 2020 e 2022, que combinou a chegada da extrema direita ao poder com Jair Bolsonaro, e avançam até 2023, com o início do novo governo de Lula e a tentativa de golpe no infame domingo 8 de janeiro. Os textos foram selecionados a partir de alguns temas principais: os ataques à vida dos brasileiros, à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente. Com apresentação do jornalista Janio de Freitas e texto da contracapa de Juca Kfouri, "Nós, sobreviventes do ódio" é um documento fundamental sobre as atrocidades perpetradas pelo governo Bolsonaro e um alerta para que os crimes cometidos por ele, ministros, assessores, políticos e autoridades não fiquem impunes.
A mais completa investigação sobre as origens do patrimônio político e financeiro de Jair Bolsonaro e sua família. Resultado de mais de três anos de apuração, O Negócio do Jair: A história proibida do clã Bolsonaro desvenda o passado secreto da família que hoje comanda o Brasil. A jornalista Juliana Dal Piva parte do escândalo das rachadinhas exposto pelo caso Queiroz, a partir de dezembro de 2018, para contar uma história que remonta à entrada de Jair Bolsonaro na política na década de 1990. No centro do passado que o clã tenta abafar, está um esquema de corrupção conhecido entre os participantes como o "Negócio do Jair". O arranjo ocorria nos gabinetes funcionais ocup...
Com informações inéditas, Nas asas da Mamata reconstitui um dos maiores escândalos da política brasileira: a farra das passagens. Revelado em 2009, o caso saiu do Congresso Nacional e decolou rapidamente: expôs os abusos praticados por parlamentares com verbas de transporte aéreo, desviadas para turismo de parentes e amigos dentro e fora do Brasil e negociadas em um lucrativo mercado paralelo. O livro apresenta novos e destacados personagens e detalha o arquivamento pela Justiça dos processos sobre o caso.
Enquanto as notícias vindas da Europa cobriam o planeta de tristeza, a maneira como o Brasil encarava o início da pandemia provocava inúmeras dúvidas sobre qual seria a verdadeira orientação do país no combate ao novo coronavírus. Mesmo assim, no dia 16 de abril de 2020, a manchete do site do jornal Folha de S.Paulo espantava pela incredulidade, despertando surpresa e uma grande curiosidade: "Maranhão comprou da China, mandou para Etiópia e driblou governo federal para ter respiradores – Depois de ter sido atravessado por Alemanha, EUA e governo federal, estado montou operação de guerra". Por mais que fatos e decisões contraditórias se alternassem em um governo no qual o mini...
A tecnologia é ferramenta dadivosa para essas pessoas, não importa se estejam manejando a burrice alheia, não importa se estejam sendo manejadas. Argumento como o de que a vida vale mais ou de que falta humanidade a essas pessoas são inúteis, pois o pretexto ou a justificativa que inventaram para a crueldade delas são mais expressivos do que qualquer razoabilidade. Ensandecida, uma pessoa assim acredita em qualquer coisa que esteja em concordância com o que ela defende, o que, no fundo, é a extirpação do que ela entende como sendo diferente dela.Consideram- se cidadãos de bem, mas não há problema em torturar. Por que não? Porque o torturado era o demônio, o proscrito, o infiel, o infiltrado, o não patriota, aquele que veio para tirar deles o que eles edificaram para si. E o que edificaram para si? Um condomínio feito de ilusão, de desinformação, de repúdio contra a ciência e de temor contra a arte.
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Mais importante do que ter uma pergunta, ou uma questão, é ter seres pensantes sábios e sensíveis, que se façam perguntas e ousem dar respostas. O Direito do Trabalho é muito mais presente e importante pela figura ímpar de Everaldo Gaspar, 'presentificação' juslaboral externalizada na sua vertente teórica social crítica: esse incansável perguntador, cuja existência é um tributo à classe trabalhadora. O Direito do Trabalho se faz em resistência e Everaldo Gaspar aponta para a manutenção de um movimento desvelador e crítico que vislumbra o próprio direito como um 'instrumento posto a serviço da dominação, a legitimação do poder no discurso da soberania e nas práticas ...
Esta obra, de relevante valor social e jurídico, aborda a escravidão contemporânea em sua completude, envolvendo sua face urbana e rural, a importância da tutela dos direitos humanos aviltados, as formas de prevenção, a posição dos poderes públicos, os pontos de avanço no combate do tráfico de pessoas e, por fim, a exata apreensão dos fatores que fazem persistir no Brasil a neoescravidão, alimentada pela entrada ilegal de imigrantes no território brasileiro e nos desafia a investigar as razões pelas quais persiste no Brasil tão grave ofensa à dignidade do trabalhador.
A obra possui em si artigos da mais alta pureza científica, tratando de temas como democracia e cidadania. Outra discussão oportuna, e que neste livro também está presente, é o Direito à Felicidade. Os Direitos Sociais também encontraram guarita ao promover discussões acerca da educação, moradia e propriedade. Aqui, os povos indígenas também tem proteção, além do meio ambiente e da solidariedade social. Tema relevante e muito bem analisado é a questão da igualdade de gênero no que tange às políticas públicas de efetivação dos direitos da mulher em todas as suas dimensões. Os idosos também encontraram sua vez, além dos apátridas.