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Os Professores Henrique Tahan Novaes, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Marília), Domingos Leite Filho, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR-Curitiba) e Deribaldo Santos, da Universidade Estadual do Ceará (UECE-Quixadá), são organizadores da coletânea Educação profissional no Brasil do século XXI: políticas, críticas e perspectivas, vol 3. O livro teve o volume 1 lançado em 2022 e o seguinte publicado um ano depois. As publicações foram abrigadas pela síntese posta em prática pelas Editoras Cultura Acadêmica-Oficina Universitária (UNESP) e Lutas Anticapital. Os três volumes são resultado de um projeto de pesquisa nacional i...
O desemprego estrutural e a gestão criminosa da pandemia escancararam a tragédia brasileira. Fome e miséria, queda na renda familiar, dificuldade de arranjar emprego mais uma vez fazem parte do cotidiano bárbaro da classe trabalhadora. Se é verdade que os sistemas de educação profissional permitem uma educação de melhor qualidade para uma parcela da classe trabalhadora, outra parcela frequenta escolas públicas de péssima qualidade, sem condições mínimas para a realização do trabalho educacional. Os capítulos deste livro procuram mostrar as pequenas conquistas, os limites e as contradições da política de educação profissional, especialmente nos Estados da federação brasileira.
A arte, compreendida como produto do trabalho criativo de indivíduos histórica e socialmente desenvolvidos, constitui-se como uma das fontes de seu processo humanizador. Por um lado, quando a arte é produzida, não resulta apenas em objetos artísticos, mas, dialeticamente, produz seu criador como um ser humano que, diante do mundo, sente, conhece, reflete, percebe e toma posição. Por outro lado, o público fruidor da arte insere-se também em processo humanizador, ao desenvolver sua percepção, ampliar seus conhecimentos, compreender sua realidade e, com isso, desenvolver capacidades tais como imaginação, reflexão, abstração e conceituação. Historicamente, temos visto diferente...
Além de ocupar, resistir e produzir, as mulheres do MST vêm travando uma dura “luta dentro da luta” para superar o machismo e promover a igualdade de gênero. A educação de gênero nas escolas do movimento, combinada com lutas travadas especialmente pelas mulheres nas assembleias, nas cooperativas e associações, nos assentamentos, além da participação igualitária nas decisões estratégicas do movimento têm contribuído a construção de novas relações sociais e de gênero. O patriarcalismo é anterior ao modo de produção capitalista, mas certamente o capitalismo aprofundou as diferenças entre homens e mulheres, entre povos e etnias, e já está cientificamente provado qu...
Escrita por muitas mãos, a presente obra é uma coletânea que reúne 14 capítulos em torno da temática do ensino de filosofia. Colaboraram, com sua tessitura, professores/as e pesquisadores/as para os quais ensinar filosofia é um problema filosófico genuíno, pois consideram que é pensando as relações da filosofia e seu ensino que também temos condições de problematizar nossa formação e atuação como professores/as de filosofia e filósofos/as na contemporaneidade. Se o ensino de filosofia representa o pano de fundo dos capítulos, o fio condutor são as experiências vivenciadas no comum do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre o Ensino de filosofia (ENFILO). A obra foi dividida e...
Esta obra é oriunda de uma pesquisa científica que, ao ser transformada em livro, “aumenta a possibilidade de contribuir na formação continuada de profissionais da Educação, Psicologia e Psicopedagogia, além de indicar aos desenvolvedores de jogos eletrônicos, a necessidade de adaptá-los às características específicas dos processos educativos e psicopedagógicos, ampliando as possibilidades de ações a serem executadas pelo jogador e, assim, aumentando sua influência sobre o desenvolvimento cognitivo, a aprendizagem ativa e a conquista da autonomia em crianças e adolescentes”.
A ditadura do capital financeiro tem produzido consequências nefastas para a educação da classe trabalhadora. Essa nova forma de ditadura – chamada pelos intelectuais da direita de globalização ou sociedade do conhecimento – permite aos grandes grupos educacionais faturar milhões de dólares diariamente no setor educacional, além obviamente de reproduzir os valores do modo de produção capitalista. No caso brasileiro, a ditadura empresarial-militar se metamorfoseou em ditadura do capital financeiro. Ainda que as lutas sociais e educacionais dos anos 1980 tenham sido intensas, as rédeas da transição não saíram das mãos da burguesia e dos militares, bloqueando a “redemocrat...
Em busca de uma história da formação de professores na Escola Normal do Rio Grande de Sul, a autora apresenta a trajetória da Escola Normal em Porto Alegre/Rio Grande do Sul entre os anos de 1922 – 1931, período em que a revista O Estudo era circulado, sendo um impresso diferenciado, produzido por alunas e futuras professoras, onde pode considerá-las intelectuais de uma época em que não havia muitas escritoras do gênero feminino. Neste livro, Fernanda Plaza Grespan busca compreender por meio dos dados e informações contidos nos exemplares da revista, a ênfase dada aos saberes para professores como sujeitos na revista, enfatizando a feminização do magistério.
A visão acadêmica contida neste livro é singular e, ao mesmo tempo, multicêntrica porque ultrapassa os limites do fazer científico e desvela conteúdos da realidade de gênero em contextos históricos, sociais, políticos, econômicos, religiosos e, sobretudo, educacional para discuti-los em perspectiva dos ideais democráticos e de direitos humanos. O processo democrático brasileiro é analisado crítica e reflexivamente em sua gênese, a partir do movimento feminista, para a igualdade de gênero, ultrapassando limites territoriais que vão do local ao nacional, o que confere valor probatório ao conteúdo do livro. Verdadeira ênfase é dada à democracia e cidadania nas políticas e...
Para escrever este livro vivi a experiência de um ano em um país em que todos os dias me ensinava algo sobre meu tema de pesquisa. No México, reconheci minha latinidade em uma viagem por seus sabores, sua história, a rotina de seu povo e, sobretudo, pelas desigualdades sociais que irmanam nossos países. Não vou esquecer o deserto potosino, as curvas arquitetônicas do El Colsan, a mulher indígena que vendia tortillas, os organilleros da Cidade do México, dos murais de Diego Rivera na SEP, a viagem de bicicleta até chegar a Unam... Para conhecer o México, comi de sua comida e bebi de sua bebida. Provei da Rosca de Reyes servida pela professora Oresta e da sopa Tarasca às margens do lago de Pátzcuaro, também da experiência tragicômica ao comer uma pimenta habanera que acompanhava uma ordem de tacos no carnaval de Vera Cruz. Por fim, dirijo-me aos leitores deste livro enquanto um jovem pesquisador que busca sua autoria nas próprias experiências vividas e no contato com seus pares.