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Todo o rigor da metodologia experimental na produção de conhecimento é apresentado em uma sequência e uma linguagem ao mesmo tempo precisa e simples, como convém ao aprendiz iniciante na abordagem. Preciosa também é a ênfase dada a cada conceito como comportamento produzido na relação organismo–ambiente, em contrapartida à visão tradicional, na psicologia e na cultura, de determinantes internos para explicar o comportamento.
O livro apresenta algumas contribuições da Análise do Comportamento para o estudo de práticas culturais. Além disso, apresenta e discute os conceitos de macrocontingência, metacontingência e planejamento da cultura.
Os autores de "Planejamento de pesquisa. Uma introdução" mostram como a concretização da metodologia se dá dentro de um referencial teórico. Trabalham, então, passo a passo, cada etapa da pesquisa. Sugerem que, uma vez estabelecida apropriadamente a relação teoria-problema, o pesquisador se concentre no detalhamento do problema. A partir daí, são apresentadas questões que pretendem facilitar a análise dos itens subsequentes do planejamento da pesquisa. Nesta terceira edição, revista e atualizada, o capítulo 2 foi completamente alterado, de modo a incorporar – também como veículo de consulta de material bibliográfico – a internet, cujo surgimento possibilitou que qualquer pessoa capacitada pudesse introduzir um texto em meios digitais, ganhando voz e difundindo suas ideias.
Em Processamento simbólico-arquetípico: pesquisa em psicologia analítica, Eloisa M. D. Penna audaciosamente propõe um método de pesquisa em psicologia analítica, ensinando-nos a operar as ferramentas que dariam ao trabalho uma marca junguiana. A partir da análise de vários trabalhos de mestrado e doutorado, vai pincelando o que seria um método com características junguianas, com várias etapas, nas quais ressalta: a pesquisa sobre o símbolo, a amplificação simbólica, o aprimoramento da atitude simbólica na relação pesquisador-pesquisado, assim como aponta as implicações éticas da atividade científica em geral e do pesquisador junguiano, em particular. Esse método em pesquisa analítica é denominado, por ela, processamento simbólico-arquetípico.
O livro Supervisão clínica em psicologia analítica trata da supervisão clínica na realidade brasileira e no contexto da formação do psicólogo em Psicologia Analítica, pois constatou-se essa lacuna. Os capítulos abordam o processo de supervisão junguiana no contexto de um curso de psicologia e sua importância; a supervisão clínica sob a perspectiva da psicologia arquetípica de James Hillman; a técnica do jogo de areia ou sandplay na supervisão do terapeuta; a questão religiosa na clínica junguiana; a hermenêutica junguiana no processo de supervisão; e os aspectos relacionais e intersubjetivos na interação supervisor e supervisionando. Os autores salientam a importância do tripé analítico (análise pessoal, estudo e supervisão) na formação de psicólogos junguianos e esperam contribuir para esse processo na realidade brasileira.
O que nós clínicos fazíamos, de um certo modo intuitivo, na Universidade, mostrava grandes desafios. Qual é o método junguiano? Isto é, há um método junguiano? Como orientar nossos alunos em suas pesquisas sem a forma mais objetiva e descritiva de um método? Aqui está o valor deste livro e de sua autora. Eloisa Penna, há anos lecionando na PUC-SP, onde há uma equipe de professores que seguem a orientação da psicologia analítica, fornece uma base epistemológica segura para todos ao refletir sobre essas questões e extrair da obra junguiana os princípios básicos que podem guiar um trabalho acadêmico. É uma obra original e bastante elogiada internacionalmente.
O livro "Ética, política, razão e religião" é uma expressão do reconhecimento do valor e da importância da atuação do filósofo, professor, editor e tradutor Marcelo Perine, de sua trajetória intelectual e de vida em prol da cultura filosófica brasileira, além do ser humano valioso e responsivo que sempre foi no trato diário com colegas, estudantes e amigos. Os textos aqui reunidos tratam da sua atuação profissional no contexto da filosofia no Brasil e discutem autores e temas que fizeram e fazem parte da sua trajetória intelectual; há também textos escritos a partir de temáticas não vinculadas à sua escrita filosófica, mas com o intuito de celebrar a sua presença filosófica e pessoal como ator importante no cenário brasileiro da pós-graduação stricto sensu em filosofia.
Em "Caminhos e encruzilhadas do enegrecimento", caminhos e descaminhos se cruzam e se misturam formando encruzilhadas epistemológicas. Na maioria dos capítulos, mais de um eixo é acionado, justamente porque os autores e autoras não pensam de modo aquartelado, suas reflexões não reconhecem os limites convencionais da academia e, portanto, não podem ser organizados em partes ou divididos por campo do conhecimento. De fato, eles formam uma grande encruzilhada – uma multiplicidade de caminhos que indica possibilidades, pois a encruzilhada é espaço do desconhecido, do pensamento nômade e criativo, sem fixidez ou hierarquia. De modo que você pode ler os capítulos de traz para frente, dando saltos, selecionando seus interesses ou experimentando áreas fora de sua atuação e até mesmo pode ler sequencialmente.
A testemunha é a prova mais utilizada no processo penal, segundo pesquisas. E, ao mesmo tempo, a menos confiável. No entanto, existem protocolos e ferramentas que analisam a credibilidade do testemunho sob o enfoque verbal e não verbal e podem auxiliar o advogado(a), promotor(a) de justiça e o magistrado(a) no momento de formação da convicção para defender, acusar e julgar, sem esquecer da importância dos valores e vieses existentes no ser humano que influenciam na hora da tomada de decisão. As técnicas trazidas, no livro, baseiam-se nas teorias de Skinner quanto ao comportamento verbal e, de Moreno quanto ao comportamento não verbal e papéis desempenhado pelas pessoas nos lugar...