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Você sabe o que é sororidade e por que deve colocá-la em prática? A partir de indagações como essas, discursos midiáticos contemporâneos têm reivindicado um novo sentimento, capaz de unir mulheres em suas lutas políticas e vivências cotidianas. Do latim soror, que quer dizer “irmã”, a sororidade seria uma espécie de empatia no feminino. Esse livro investiga a invenção desse conceito na mídia. A partir das discussões da teoria feminista e de uma genealogia dos sentimentos morais, a obra percorre as redes sociais e analisa como a sororidade é definida nesses enunciados, que práticas ela propõe, como ela é representada em produtos comunicacionais e que limites são apresentados à irmandade feminina, como as intersecções de raça e classe. Os discursos sobre a união entre mulheres não necessariamente promovem perspectivas de transformação social. No entanto, na articulação de sentimentos, moralidades, feminismo e mídia, a sororidade pode fundamentar uma ética feminista e novas formas de ação e de imaginação política, reforçando a centralidade da comunicação e da pesquisa sobre emoções para compreender esse movimento nos dias de hoje.
Comunicação em interface com cultura, primeiro volume da coleção Faces da cultura e da comunicação organizacional, sob organização de Marlene Marchiori, oferece percepções novas e envolventes sobre a natureza, a conduta e as estratégias do conhecimento acerca do tema. A ideia de Marchiori é reunir os principais estudiosos de diferentes campos do conhecimento no intuito de explorar o seu significado no atual mundo globalizado, sob as mais variadas perspectivas metateóricas. Este volume reenergiza, assim, diversas áreas da Comunicação e da Cultura para que estas não sejam aditivas, mas, sim, sinérgicas. Ao se concentrarem nessa relação, os leitores são desafiados a refleti...
A obra analisa as relações de classe em filmes brasileiros do período pós-retomada, entre ficções e documentários, realizando também aproximações com o cinema de outros tempos. Agrupados em pequenos conjuntos, filmes como “Que horas ela volta?”, “O som ao redor”, “Doméstica”, “Santiago” e “Um lugar ao sol” são colocados em diálogo numa perspectiva comparativa que oferece ao leitor um olhar crítico sobre tendências de nossa época. A partir da observação de aspectos formais, a autora avalia as tensões, os conflitos e os afetos entre personagens de classes distintas. O livro é fruto da pesquisa de doutorado de Mariana Souto, vencedora do Prêmio Capes de Teses em 2017.
O presente volume traz reflexões sobre a importância dos meios de comunicação na construção e reconstrução de realidades sociais contemporâneas. A comunicação midiática, o uso de equipamentos tecnológicos e a educação, o tripé temático que sustenta a obra, têm em comum seu papel como agentes socializadores, capazes de formar sujeitos ativos e críticos em sua relação com a sociedade da qual fazem parte. Maria Aparecida Baccega (2009, 2010) vê a escola como um agente privilegiado na construção de sujeitos conscientes e dos sentidos sociais que serão compartilhados por eles, mas reconhece a centralidade da comunicação midiática na sociedade atual: essa perpassa a escola, a família, a religião e todas as interações sociais entre sujeitos envolvidos nessas instituições.
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Liderança e comunicação interna cumpre seu papel: um livro incrível, com capítulos inspiradores sobre o pensamento mais recente no campo da Comunicação Organizacional. Seja sobre liderança, hierarquia, cultura organizacional, identidade, poder ou diálogo, os capítulos são bem escritos e acessíveis a todos os alunos de Administração e de Comunicação – assim como a acadêmicos e profissionais do mercado. Os leitores encontram nesta obra pensamentos desafiadores quando consideramos a organização moderna do século 21.
O século 21 testemunhou uma acentuada aceleração de relatos de pesquisas empíricas em periódicos nacionais sobre comportamento organizacional, por meio de objetos de investigação como afeto, aprendizagem, bem-estar e saúde, identidade e significado, cognição, contratos psicológicos, mudança, desempenho e cultura. A despeito de todo esse progresso, o estudo sistemático da comunicação organizacional ficou bem aquém do que seria esperado, levando a uma lacuna injustificável. Assim, esse tema, ao mesmo tempo que dispõe de referenciais teóricos robustos, é carente de pesquisa no contexto das organizações e do trabalho que nos cerca. Conhecimento e mudança, nono volume da co...
A comunicação de empresas e instituições é cada vez mais realizada por meio de suas conexões com inúmeros conhecimentos da vida prática e acadêmica. Marlene Marchiori reúne neste livro o melhor conteúdo produzido no Brasil sobre a interface comunicação, história e memória. Esta obra, quarto volume da coleção Faces da cultura e da comunicação organizacional, é leitura fundamental para quem reflete e opera na construção de narrativas e trabalha no fluxo que liga os campos do imaginário e do simbólico organizacionais. Paulo Nassar Professor-doutor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e diretor-presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).
Tendemos a olhar a comunicação dentro de quadros institucionais, isto é, pelas formas que as relações com predomínio do sujeito humano assumem organizada e coerentemente na vida social. Nas organizações – entidades em que homens, máquinas e processos se associam com fins mais restritos –, a comunicação seria basicamente funcional. Era o que inadvertidamente pensávamos. O que vêm nos revelar agora os autores de Contexto organizacional midiatizado, por meio da teoria do discurso, é que, na sociedade midiatizada, as organizações comunicam-se com cultura própria e estatuto de sujeito coletivo. Uma ótica diferente; um livro a ser lido.
Cultura e interação, o quinto volume da coleção Faces da cultura e da comunicação organizacional, chama a atenção para as pessoas e os processos interacionais na contemporaneidade, em que a construção contínua de sentidos alcança espaços e formas inimagináveis. Entre desafios e oportunidades, são demandados novos papéis e outras posturas, tanto das organizações quanto dos demais atores sociais. A complexidade desse contexto exige também maior coerência discursiva, pois tudo é posto à prova, a cada instante e de diversas formas. Como as organizações podem lidar com esse contexto de modo a alcançar seus objetivos? A resposta passa pela flexibilidade, transparência e capacidade de diálogo. Boa leitura! Ana Luisa de Castro Almeida Professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e da Fundação Dom Cabral (FDC) Diretora do Reputation Institute-Brasil