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Considera-se relevante a presente coletânea por aglomerar e apresentar estudos e pesquisas que tratam sobre a patologização e medicalização do processo de escolarização, a partir dos pressupostos teóricos da Psicologia Histórico-Cultural. Busca contribuir para a construção de reflexões e compreensões que abram possibilidades de contraposição às concepções hegemônicas sobre os problemas no processo de escolarização, concepções estas que partem de um viés biologicista e patologizante que culmina na medicalização da educação.
Esta Coletânea foi idealizada com o intuito de trazer contribuições para a atuação de psicólogas/os escolares numa perspectiva crítica em um contexto de aprovação da Lei 13.935/19, que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Para isso, contamos com diferentes autoras/es na produção de textos que versam sobre temáticas que comparecem no universo escolar na atualidade, como por exemplo, medicalização, inclusão, avaliação, formação docente, formação de psicólogas/os e pandemia, morte e luto na escola. A intenção desta obra é buscar promover reflexões críticas e fundamentadas teoricamente, que incidam numa prática profissional em Psicologia Escolar comprometida com a humanização de sujeitos e com uma escolarização que de fato promova desenvolvimento e emancipação.
A arte, compreendida como produto do trabalho criativo de indivíduos histórica e socialmente desenvolvidos, constitui-se como uma das fontes de seu processo humanizador. Por um lado, quando a arte é produzida, não resulta apenas em objetos artísticos, mas, dialeticamente, produz seu criador como um ser humano que, diante do mundo, sente, conhece, reflete, percebe e toma posição. Por outro lado, o público fruidor da arte insere-se também em processo humanizador, ao desenvolver sua percepção, ampliar seus conhecimentos, compreender sua realidade e, com isso, desenvolver capacidades tais como imaginação, reflexão, abstração e conceituação. Historicamente, temos visto diferente...
A Teoria Histórico-Cultural, inicialmente desenvolvida por Lev S. Vygotsky no início dos anos 1900, na antiga União Soviética, busca, com o referencial do materialismo histórico-dialético, as origens das formas humanas de comportamento consciente, entendendo-as como desenvolvidas nas relações sociais, permeadas na e pela cultura. Nessa perspectiva, defende-se a importância da apropriação dos conhecimentos científicos para a formação do psiquismo, para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, características dos seres humanos. Com base em tais fundamentos, a teoria possibilita interlocuções entre a Psicologia e a Educação, o que se concretiza no livro Psico...
Além de ocupar, resistir e produzir, as mulheres do MST vêm travando uma dura “luta dentro da luta” para superar o machismo e promover a igualdade de gênero. A educação de gênero nas escolas do movimento, combinada com lutas travadas especialmente pelas mulheres nas assembleias, nas cooperativas e associações, nos assentamentos, além da participação igualitária nas decisões estratégicas do movimento têm contribuído a construção de novas relações sociais e de gênero. O patriarcalismo é anterior ao modo de produção capitalista, mas certamente o capitalismo aprofundou as diferenças entre homens e mulheres, entre povos e etnias, e já está cientificamente provado qu...
Escrita por muitas mãos, a presente obra é uma coletânea que reúne 14 capítulos em torno da temática do ensino de filosofia. Colaboraram, com sua tessitura, professores/as e pesquisadores/as para os quais ensinar filosofia é um problema filosófico genuíno, pois consideram que é pensando as relações da filosofia e seu ensino que também temos condições de problematizar nossa formação e atuação como professores/as de filosofia e filósofos/as na contemporaneidade. Se o ensino de filosofia representa o pano de fundo dos capítulos, o fio condutor são as experiências vivenciadas no comum do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre o Ensino de filosofia (ENFILO). A obra foi dividida e...
Esta obra é oriunda de uma pesquisa científica que, ao ser transformada em livro, “aumenta a possibilidade de contribuir na formação continuada de profissionais da Educação, Psicologia e Psicopedagogia, além de indicar aos desenvolvedores de jogos eletrônicos, a necessidade de adaptá-los às características específicas dos processos educativos e psicopedagógicos, ampliando as possibilidades de ações a serem executadas pelo jogador e, assim, aumentando sua influência sobre o desenvolvimento cognitivo, a aprendizagem ativa e a conquista da autonomia em crianças e adolescentes”.
Este livro é fruto de vários encontros. O primeiro deles foi no chão da minha escola, durante o Ensino Médio, onde ouvi, pela primeira vez, que era possível alunos e alunas de Escolas Públicas ingressarem no Ensino Superior. Portanto, a História foi o caminho, a escolha. Nesse caminho, carrego o compromisso com a história e a educação, que constitui um campo de pesquisa atravessado por vivências teóricas, pessoais, coletivas e princípios sociais. No sentido de compreender e interpretar acontecimentos e histórias sobre a escola secundária em Pernambuco particularmente da sua pressão social para a ampliação de vagas em ginásios públicos, aponto os seguintes questionamentos ...
A ditadura do capital financeiro tem produzido consequências nefastas para a educação da classe trabalhadora. Essa nova forma de ditadura – chamada pelos intelectuais da direita de globalização ou sociedade do conhecimento – permite aos grandes grupos educacionais faturar milhões de dólares diariamente no setor educacional, além obviamente de reproduzir os valores do modo de produção capitalista. No caso brasileiro, a ditadura empresarial-militar se metamorfoseou em ditadura do capital financeiro. Ainda que as lutas sociais e educacionais dos anos 1980 tenham sido intensas, as rédeas da transição não saíram das mãos da burguesia e dos militares, bloqueando a “redemocrat...
Em busca de uma história da formação de professores na Escola Normal do Rio Grande de Sul, a autora apresenta a trajetória da Escola Normal em Porto Alegre/Rio Grande do Sul entre os anos de 1922 – 1931, período em que a revista O Estudo era circulado, sendo um impresso diferenciado, produzido por alunas e futuras professoras, onde pode considerá-las intelectuais de uma época em que não havia muitas escritoras do gênero feminino. Neste livro, Fernanda Plaza Grespan busca compreender por meio dos dados e informações contidos nos exemplares da revista, a ênfase dada aos saberes para professores como sujeitos na revista, enfatizando a feminização do magistério.